sábado, 27 de agosto de 2011

Palavrão!!!

Aviso: Antes de continuar lendo "queira estar sabendo" que esse post está repleto de palavras obscenas e de baixo calão! Ainda que censuradas por um "*" podem chocar os mais sensíveis...


Já faz um tempinho venho sentindo falta de poder falar um palavrãozinho de vez em quando...Explicando, desde que vim pra POA a quantidade de gente que eu vi falando p*, c*, c*cete, vai se f*, etc, foi "0"! Tirando uma vez em que vimos um motoqueiro mega-indignado com POA em uma noite de chuva braba(sei até o dia: 22 de Fevereiro de 2007) e que ele xingou "Cidade de meRRRRRda" - esse R bem puxado que nem o pessoal do interior fala - nunca mais ouvi nada.

Isso inclusive já foi assunto de bastante conversa e admiração minha, do meu irmão e do Sheron quando eles vieram nos visitar no fim desse mesmo ano. Meu irmão, por exemplo, me contou bastante admirado como ele tinha visto uma discussão entre uma senhora e um passageiro dentro de um ônibus em que a senhora bastante indignada falou "Que pessoa mais mal-educada!". Ficamos bobos. Na boa, em Manaus, no mínimo tinha rolado um "Filha da p*ta!". E dito e feito. Ainda naquele ano, passei o Natal e Ano Novo em Manaus. E em um passeio ao Parque Jefferson Perez (I guess) nós não parávamos de rir porque ali todo mundo falava palavrão pelos cotovelos. Se esbarrava em alguém, "Ai c*ralho!", se deixava alguma coisa cair no chão, "Ai c*ralho!", se tropeçava em alguma pedrinha "Ai c*ralho!", "Ai c*ralho!", "Ai c*ralho!"!!!

Assim, talvez em Manaus eu vá aos lugares errados (não creio) e em POA idem (not sure). De qualquer forma, o post de hoje é mais pra falar da saudade que sinto de poder dizer um "Vai a m*!" sem chocar ninguém. É meio que um "efeito terapêutico" do palavrão. Nunca fui muito adepta de usar palavrão no lugar da vírgula como o exemplo lá do parque, mas de vez em quando, em momentos de ira, achava tão relaxante encher o peito e mandar alguém "tomar no c*". Na verdade, nunca disse isso pra ninguém. Mas pelo menos lembro de poder desabafar entre amigos e ninguém ficar chocado com isso. No fim, tudo acaba em brincadeira. Tem dizeres que são a cara de Manaus, tipo o "Tamo na p*ca!" que sempre usávamos no segundo grau quando estávamos ferrados em alguma matéria ou o "Ah, manda ele/ela dar meia hora de c* que resolve!". Hahahahaha, nada a ver. Mas só por ser engraçado, já amenizava a situação.

Lembro que em um dos estágios na adolescência, no Distrito Industrial, tinha piadinha que sempre rolava quando alguém ia levar uma chamada do chefe. Era sempre aconselhado que a "vítima" levasse vaselina para que tudo fosse menos dolorido! Hoje em dia ainda vejo várias situações no trabalho que pedem certa dose de vaselina, mas no way de falar alguma coisa. Pode rolar um processo interno!

Essa conversa me leva a lembrar da minha primeira experiência com palavrões. Eu tinha uns 02 anos de idade (!!!!)e estava no colo da minha mãe enquanto meus tios jogavam dominó em uma mesa ao lado. Eles eram bastante barulhentos, daqueles que batiam com força na mesma na hora de jogar as pedras e bastante bocas suja também. Eu observava e me divertia bastante quando meu pai veio fazer uma brincadeira, que em situações de monotonia eu gostava, mas naquela hora me distraía do meu divertimento. Ele veio: "Filhota, cadê o cheiro do pai?" e eu dei um cheiro; "Cadê o abraço do pai?" e eu abracei, "Cadê o beijo do pai?" e eu beijei. E pensei "Já deu né? Tchau!". E aí o papai começou tudo de novo e eu mais uma vez (já p*ta da vida) fiz tudo direitinho e me virei pra continuar assistindo o jogo. E, claro, lá vem o papai de novo "Filhota, cadê o cheiro do pai?" e eu me fingi de morta. Ele continuou "Não vai dar o cheiro no pai?!?!?!" e eu "Não, calalho!". PAM! Todo mundo ficou pasmo! Meu pai ficou mais branco de uma macacheira de susto!!!! Mas claro que eu era um anjinho e depois de averiguarem os fatos viram que eu era inocente, só estava repetindo o que tinha visto meus tios fazendo. Ha!

E como eu era uma esponjinha, anos mais tarde (acredito que eu tinha uns 07 anos) a história se repetiu com o mesmo palavrão. Morávamos em PTR nessa época. Nosso vizinho encheu o carro com a mulecada foi dar um passeio pela cidade. Tudo ia bem até que pegamos uma ladeira de descida e aí ele descobriu que o carro estava sem freio. Bem, basta dizer que a descida ocorreu com muita emoção e gritaria de nossa parte! Chegando em casa o vizinho relatou o fato dessa forma para sua mulher: "Fulana, o carro tá sem freio e nós descemos a ladeira da feirinha que foi com os c*ralho!"
. E eu corri para casa para contar pros meus pais da mesma forma, ponto por ponto, vírgula por vírgula. Mas dessa vez lembro que a situação foi tão inusitada que meu pai não conseguiu disfarçar um sorriso no canto da boca. Mas claro, ouvi horrores de que aquela era uma palavra muito feia e que eu não deveria repetir. Bem, isso durou por mais ou menos uns 10 anos, foi quando as agruras da vida de estudante realmente começaram a pegar e aí não tive como não recorrer às "doses homeopáticas" de palavrão com mais frequência. Ainda assim, "c*ralho" é  uma palavra que recorro só em ocasiões muito especiais. :-)

Anyway, não digo que acho legal falar palavrão à toa. Isso faz o "efeito terapêutico" se perder. Tem que ser dito só em momentos de muita necessidade mesmo.Que nem aqueles amuletos ou poções mágicas que só devem ser usados em momento de desespero e com sabedoria! P*ta que pariu, essa foi f*da, né?!?!?!

Adios!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

a Isabella nasceu!!!

O dia começou ontem com uma notícia maravilhosa! A Isabella nasceu com 47cm e quase 3kgs!!! A Ke deve ficar ainda até sexta no hospital acompanhada do Thiago.

Estava tão curiosa pra conhecer essa coisinha. Ela é muito fofa! Mas não decidi ainda se ela parece mais com o pai ou com a mãe (como se isso fizesse diferença). Auuunnn, muito lindinha mesmo! E a Ke estava super bem. Só reclamou de um sopinha sem graça que teve que comer no jantar. É, já começou a padecer no paraíso...hehehehehe. Ela e o Thiago estão radiantes com a filhota!

E se vocês estão curiosos como eu é só buscar pela fotinha dela aqui: http://www.hospitalmoinhos.org.br/content/facilidades_online/album_bebe.aspx . Acredito que, no mais tardar, depois do almoço, a foto dela já esteja aí!

Fui!

domingo, 21 de agosto de 2011

By the way

Aqui vai a musiquinha que me inspirou para dar nome a esse blog:


Esta é a mulher cuja voz é linda e faz até o "Atirei o pau no gato", na voz dela, deveras agradével de se ouvir. :-)e

Visita da Letícia à POA

Letícia, Lirly e eu
Minha querida afilhada está estava na cidade para passar as férias. A bichinha tava louca pra fugir da sauna manauara, mas acredito que está quase arrependida da graça.

É  uma coisa interessante essa de afilhadas, cumadres, etc. É legal quando a gente vai pro batismo e eles são bebezinhos. Quando nos aparecem grandes, falando, jogando Donkey Kong e com conta criada no Facebook a nossa mente não consegue se furtar a fazer continhas na cabeça que só certificam "como estamos ficando velhos". Mas, como diz minha Tia Helena: "Velho é o mundo!". Agora entendo porque ela sempre se agarrava a essa afirmação com tanta força sempre que alguém -golpe baixo- lembrava a idade dela. A cada ano que passa fico mais amiga dessa afirmação também. :-)

Só pra encerrar esse assunto, sinto arrepios de lembrar que conheci a "Lirly", mãe da Letícia, quando eu tinha a mesma idade do irmão dela agora, 15 anos. Ugghh!

De vez em quando enquanto passeávamos despreocupadamente por Gramado ou Canela, eu olhava pra Lirly e lembrava dos nossos tempos de lisura no 2grau (é, não era ensino médio ainda) e de como as coisas eram difíceis naquela época. Não que agora estejamos nadando em um mar de rosas, mas a história é outra com certeza. E que bom ver que nossa amizade sobreviveu tanto tempo. Foi na casa da Lirley que passei um tempinho pra me recuperar da história com o Rafael e foi na companhia dela que passei os anos mais crazy da adolescência. Fico feliz em ver que ela tem uma família bonita e feliz também. :-)

Ok. Vamos aos assuntos mais mais mais divertidos. FDS passado fomos pra serra. Pernoitamos em um hotel bem legal em Taquara. O sábado foi punk muita chuva e um frio desgramado. Depois de tomar o café tradicional no Café das Fadas, conseguimos apenas passear pelo centro Gramado e voltamos pra Taquara.

Hugo ainda não aprendeu a ser poser
 Domingo, na hora de fazer o checkout vimos a cena mais inusitada dos últimos tempos. Na hora de fazer a  nota fiscal, a senhora do hotel começou a datilografar -isso mesmo- em uma máquina antigona de 1900 e bolinha. Enquanto observava de queixo caído percebi que a outra opção para a impressão de documentos era uma matricial mais velha que a Letícia. Oh Gosh! Guardei minha notinha com muito cuidado. Há de valer alguma coisa daqui mais um pouco. :-)

Bem, domingo foi um pouco melhor. Pudemos passear no Lago Negro, no Mini Mundo (Hugo, Letícia e Lirly felizes que nem pinto no lixo) e em Canela. na volta pra casa ainda perdemos noção do tempo em uma liquidação de sapatos! Adogo!

Esse fds tem mais: Linha Turismo e CTG, se tudo der certo.

Inté!