quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Bondade ou prepotência?

Outro dia, enquanto falava com minha psico sobre o como eu gostaria de ajudar um amigo que estava em uma situação muito difícil e como eu, na verdade, conseguia enxergar a solução mas não conseguia expor isso de forma clara pra esse amigo, ela retrucou:

-Ah, prepotência também não, né?

Não preciso dizer o quanto fiquei ofendida e, em resumo, fula da vida com essa observação. Como assim? Eu abrindo meu coração e expondo minhas nobres intenções e é assim que ela vê as coisas?!? However, eu confio deveras na psico a ponto de saber que ela pode estar vendo (as chances são altíssimas!) algo que eu não queira enxergar. Anyway, passei o resto da semana com essa pulga atrás da orelha: "Hum, será isso prepotência mesmo?"

No fundo, eu sei que sou movida por bons motivos. Mas, será que o fato de achar que posso solucionar assim os problemas alheios não é ser prepotente? Não preciso dizer que não precisei pensar tanto assim pra chegar na conclusão que, sim, é prepotência mesmo.

Mas as coisas não terminam aí. Em outra ocasião, escutei um amigo demonstrar uma certa ignorância no que seria ético ou não. Fiquei um pouco decepcionada pensando "Nossa, como o João pode ter uma idéia (ainda não me acostumei a tirar o acento dessa palavra) tão rasa de ética?". Mais uma vez, pensei em como eu poderia ajudar o João a elevar os conceitos e entender que é possível agir de forma diferente? Me pus a procurar textos; histórias reais que tratassem do assunto com o intuito de compartilhar com ele. Por algum motivo, desisti.

Hoje, do nada, a questão voltou à minha mente. Por que simplesmente não posso aceitar as pessoas como elas são? Não é a D.Prepotência dando as caras de novo me levando a me achar melhor que os outros? Quantas pessoas já não tiveram a mesma sensação sobre mim quando eu demonstrei algum tipo de ignorância? E quantas continuaram me amando mesmo assim? Muitas. A começar por meus pais, meu irmão, meus amigos, meus mestres....muita gente. E o que me impede de agir da mesma forma com os outros? Nada. Pode parecer óbvio, mas acredito que a ficha caiu de verdade dessa vez. Really. É como se dessa vez a idéia se concretizasse numa ficha de verdade e caísse na minha frente fazendo plim-plim-plim!

Ah, claro. Não desisti de ajudar os amigos. Mas acho que faz total sentido baixar minha bolinha e agir com mais humildade. E que o ideal é que "sejamos a mudança que queremos ver no mundo". Além de pedir paz, que sejamos mais pacientes. Se quisermos mais gentileza, que sejamos mais gentis. Se queremos mais justiça, honestidade, respeito, etc, que comecemos nós mesmos a exercitar esses ideais. And so on...

...eu ainda acredito no poder se uma só andorinha....

See ya!

sábado, 27 de agosto de 2011

Palavrão!!!

Aviso: Antes de continuar lendo "queira estar sabendo" que esse post está repleto de palavras obscenas e de baixo calão! Ainda que censuradas por um "*" podem chocar os mais sensíveis...


Já faz um tempinho venho sentindo falta de poder falar um palavrãozinho de vez em quando...Explicando, desde que vim pra POA a quantidade de gente que eu vi falando p*, c*, c*cete, vai se f*, etc, foi "0"! Tirando uma vez em que vimos um motoqueiro mega-indignado com POA em uma noite de chuva braba(sei até o dia: 22 de Fevereiro de 2007) e que ele xingou "Cidade de meRRRRRda" - esse R bem puxado que nem o pessoal do interior fala - nunca mais ouvi nada.

Isso inclusive já foi assunto de bastante conversa e admiração minha, do meu irmão e do Sheron quando eles vieram nos visitar no fim desse mesmo ano. Meu irmão, por exemplo, me contou bastante admirado como ele tinha visto uma discussão entre uma senhora e um passageiro dentro de um ônibus em que a senhora bastante indignada falou "Que pessoa mais mal-educada!". Ficamos bobos. Na boa, em Manaus, no mínimo tinha rolado um "Filha da p*ta!". E dito e feito. Ainda naquele ano, passei o Natal e Ano Novo em Manaus. E em um passeio ao Parque Jefferson Perez (I guess) nós não parávamos de rir porque ali todo mundo falava palavrão pelos cotovelos. Se esbarrava em alguém, "Ai c*ralho!", se deixava alguma coisa cair no chão, "Ai c*ralho!", se tropeçava em alguma pedrinha "Ai c*ralho!", "Ai c*ralho!", "Ai c*ralho!"!!!

Assim, talvez em Manaus eu vá aos lugares errados (não creio) e em POA idem (not sure). De qualquer forma, o post de hoje é mais pra falar da saudade que sinto de poder dizer um "Vai a m*!" sem chocar ninguém. É meio que um "efeito terapêutico" do palavrão. Nunca fui muito adepta de usar palavrão no lugar da vírgula como o exemplo lá do parque, mas de vez em quando, em momentos de ira, achava tão relaxante encher o peito e mandar alguém "tomar no c*". Na verdade, nunca disse isso pra ninguém. Mas pelo menos lembro de poder desabafar entre amigos e ninguém ficar chocado com isso. No fim, tudo acaba em brincadeira. Tem dizeres que são a cara de Manaus, tipo o "Tamo na p*ca!" que sempre usávamos no segundo grau quando estávamos ferrados em alguma matéria ou o "Ah, manda ele/ela dar meia hora de c* que resolve!". Hahahahaha, nada a ver. Mas só por ser engraçado, já amenizava a situação.

Lembro que em um dos estágios na adolescência, no Distrito Industrial, tinha piadinha que sempre rolava quando alguém ia levar uma chamada do chefe. Era sempre aconselhado que a "vítima" levasse vaselina para que tudo fosse menos dolorido! Hoje em dia ainda vejo várias situações no trabalho que pedem certa dose de vaselina, mas no way de falar alguma coisa. Pode rolar um processo interno!

Essa conversa me leva a lembrar da minha primeira experiência com palavrões. Eu tinha uns 02 anos de idade (!!!!)e estava no colo da minha mãe enquanto meus tios jogavam dominó em uma mesa ao lado. Eles eram bastante barulhentos, daqueles que batiam com força na mesma na hora de jogar as pedras e bastante bocas suja também. Eu observava e me divertia bastante quando meu pai veio fazer uma brincadeira, que em situações de monotonia eu gostava, mas naquela hora me distraía do meu divertimento. Ele veio: "Filhota, cadê o cheiro do pai?" e eu dei um cheiro; "Cadê o abraço do pai?" e eu abracei, "Cadê o beijo do pai?" e eu beijei. E pensei "Já deu né? Tchau!". E aí o papai começou tudo de novo e eu mais uma vez (já p*ta da vida) fiz tudo direitinho e me virei pra continuar assistindo o jogo. E, claro, lá vem o papai de novo "Filhota, cadê o cheiro do pai?" e eu me fingi de morta. Ele continuou "Não vai dar o cheiro no pai?!?!?!" e eu "Não, calalho!". PAM! Todo mundo ficou pasmo! Meu pai ficou mais branco de uma macacheira de susto!!!! Mas claro que eu era um anjinho e depois de averiguarem os fatos viram que eu era inocente, só estava repetindo o que tinha visto meus tios fazendo. Ha!

E como eu era uma esponjinha, anos mais tarde (acredito que eu tinha uns 07 anos) a história se repetiu com o mesmo palavrão. Morávamos em PTR nessa época. Nosso vizinho encheu o carro com a mulecada foi dar um passeio pela cidade. Tudo ia bem até que pegamos uma ladeira de descida e aí ele descobriu que o carro estava sem freio. Bem, basta dizer que a descida ocorreu com muita emoção e gritaria de nossa parte! Chegando em casa o vizinho relatou o fato dessa forma para sua mulher: "Fulana, o carro tá sem freio e nós descemos a ladeira da feirinha que foi com os c*ralho!"
. E eu corri para casa para contar pros meus pais da mesma forma, ponto por ponto, vírgula por vírgula. Mas dessa vez lembro que a situação foi tão inusitada que meu pai não conseguiu disfarçar um sorriso no canto da boca. Mas claro, ouvi horrores de que aquela era uma palavra muito feia e que eu não deveria repetir. Bem, isso durou por mais ou menos uns 10 anos, foi quando as agruras da vida de estudante realmente começaram a pegar e aí não tive como não recorrer às "doses homeopáticas" de palavrão com mais frequência. Ainda assim, "c*ralho" é  uma palavra que recorro só em ocasiões muito especiais. :-)

Anyway, não digo que acho legal falar palavrão à toa. Isso faz o "efeito terapêutico" se perder. Tem que ser dito só em momentos de muita necessidade mesmo.Que nem aqueles amuletos ou poções mágicas que só devem ser usados em momento de desespero e com sabedoria! P*ta que pariu, essa foi f*da, né?!?!?!

Adios!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

a Isabella nasceu!!!

O dia começou ontem com uma notícia maravilhosa! A Isabella nasceu com 47cm e quase 3kgs!!! A Ke deve ficar ainda até sexta no hospital acompanhada do Thiago.

Estava tão curiosa pra conhecer essa coisinha. Ela é muito fofa! Mas não decidi ainda se ela parece mais com o pai ou com a mãe (como se isso fizesse diferença). Auuunnn, muito lindinha mesmo! E a Ke estava super bem. Só reclamou de um sopinha sem graça que teve que comer no jantar. É, já começou a padecer no paraíso...hehehehehe. Ela e o Thiago estão radiantes com a filhota!

E se vocês estão curiosos como eu é só buscar pela fotinha dela aqui: http://www.hospitalmoinhos.org.br/content/facilidades_online/album_bebe.aspx . Acredito que, no mais tardar, depois do almoço, a foto dela já esteja aí!

Fui!

domingo, 21 de agosto de 2011

By the way

Aqui vai a musiquinha que me inspirou para dar nome a esse blog:


Esta é a mulher cuja voz é linda e faz até o "Atirei o pau no gato", na voz dela, deveras agradével de se ouvir. :-)e

Visita da Letícia à POA

Letícia, Lirly e eu
Minha querida afilhada está estava na cidade para passar as férias. A bichinha tava louca pra fugir da sauna manauara, mas acredito que está quase arrependida da graça.

É  uma coisa interessante essa de afilhadas, cumadres, etc. É legal quando a gente vai pro batismo e eles são bebezinhos. Quando nos aparecem grandes, falando, jogando Donkey Kong e com conta criada no Facebook a nossa mente não consegue se furtar a fazer continhas na cabeça que só certificam "como estamos ficando velhos". Mas, como diz minha Tia Helena: "Velho é o mundo!". Agora entendo porque ela sempre se agarrava a essa afirmação com tanta força sempre que alguém -golpe baixo- lembrava a idade dela. A cada ano que passa fico mais amiga dessa afirmação também. :-)

Só pra encerrar esse assunto, sinto arrepios de lembrar que conheci a "Lirly", mãe da Letícia, quando eu tinha a mesma idade do irmão dela agora, 15 anos. Ugghh!

De vez em quando enquanto passeávamos despreocupadamente por Gramado ou Canela, eu olhava pra Lirly e lembrava dos nossos tempos de lisura no 2grau (é, não era ensino médio ainda) e de como as coisas eram difíceis naquela época. Não que agora estejamos nadando em um mar de rosas, mas a história é outra com certeza. E que bom ver que nossa amizade sobreviveu tanto tempo. Foi na casa da Lirley que passei um tempinho pra me recuperar da história com o Rafael e foi na companhia dela que passei os anos mais crazy da adolescência. Fico feliz em ver que ela tem uma família bonita e feliz também. :-)

Ok. Vamos aos assuntos mais mais mais divertidos. FDS passado fomos pra serra. Pernoitamos em um hotel bem legal em Taquara. O sábado foi punk muita chuva e um frio desgramado. Depois de tomar o café tradicional no Café das Fadas, conseguimos apenas passear pelo centro Gramado e voltamos pra Taquara.

Hugo ainda não aprendeu a ser poser
 Domingo, na hora de fazer o checkout vimos a cena mais inusitada dos últimos tempos. Na hora de fazer a  nota fiscal, a senhora do hotel começou a datilografar -isso mesmo- em uma máquina antigona de 1900 e bolinha. Enquanto observava de queixo caído percebi que a outra opção para a impressão de documentos era uma matricial mais velha que a Letícia. Oh Gosh! Guardei minha notinha com muito cuidado. Há de valer alguma coisa daqui mais um pouco. :-)

Bem, domingo foi um pouco melhor. Pudemos passear no Lago Negro, no Mini Mundo (Hugo, Letícia e Lirly felizes que nem pinto no lixo) e em Canela. na volta pra casa ainda perdemos noção do tempo em uma liquidação de sapatos! Adogo!

Esse fds tem mais: Linha Turismo e CTG, se tudo der certo.

Inté!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Visita da bocó à POA

Ontem pude matar a saudade da minha quérida!!! E da Ke, Thiago, Ka e Jacki também! Do Leone e do Hugo não porque eu vejo essas caras todo dia!

 A Ka estava solteiríssima, cantando "Hoje eu tô solteira, hoje eu tô solteira!". Hehehehe, brincadeirinha, Gui. We missed you!
E faltou o Paraboy! Lu, queira estar agendando sua visita à POA pro meu niver que é quando a bocó deve vir de novo também!

Fui

sábado, 9 de julho de 2011

Baby chá da Ke e chegada do João Pedro!!!

Então, no meio de mais uma semana fria demais tivemos o chá de baby da Kenia. Pois é, a Ke tá praticamente na finaleira pra chegada da Isabella. Mas ela continua deveras elegante e desfilando sua figura esguia nipônica por aí.

Ah, esqueci de dizer que foi uma festa surpresa organizada pelos colegas de trabalho dela. Então, quando chegamos lá, a Ke já tinha desidratado um 02 lts de tanto chorar de emoção! Isso não se faz com uma gravidinha! É golpe baixo! :-P

Aproveitei a oportunidade pra rever alguns ex-colegas de trabalho do primeiro emprego que tive em POA. Bons tempos, good people.

Eu falei que a semana foi fria né? Aí pela fotinha dá pra ter uma idéia do sofrimento da manauara nesse inverno. A Ke não tava tão agasalhada assim porque o rock foi no prédio dela. Ela não teve que atravaessar toda a "floresta" da PUC contra o frio e o vento como eu! Sério, people! Eu lembro de Manaus everyday now. Ainda mais quando o Muleke manda email pra turma do bocó com a musiquinha do Josué Filho e ela gruda na tua mente all day!

Falando em mulheres grávidas e chegadas de bebês, dia 02.07 nasceu o João Pedro(aka Maior Amor do Mundo) da Claudinha! Fomos notificados por email e pelo Facebook. Uma criaturinha muito fofa e a Claudinha não cabe em si de tanta alegria! Parabéns Claudia Sem Acento e Rodrigo!!! Espero from the bottom of my heart poder conhecer essa figurinha no fim do ano!

That's all for now folks!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Notícias "Bombárticas"!!!

A cara da felicidade
Sábado, no super auspicioso Dia do Julgamento, reencontramos bons amigos para festejar.... tcharam: aquilo que a maioria de nós só acreditava ser possível no Judgment Day mesmo! O casório da Glaucinha!!!!


Encontramos as pessoas no Clube Plêiades, em Guarulhos. Foi deveras divertido reencontrar o Paranhos, que acho não víamos desde 2009. Lu é figurinha repetida, tá sempre dando as caras por aqui. Mas nem por isso o reencontro foi menos agradável. Fofocamos bastante. Só não fofoquei mais porque estava ruim da garganta. Por causa disso não pude nem chegar perto das bebidas alcoólicas. Ainda assim me diverti bastante.

 Casquinha da noiva

Glaucinha estava deveras feliz, bonita e digna no seu vestido branco com detalhes florais. Ka e Ke se acabaram de chorar o que me deixou em maus lençóis já que tudo que eu conseguia fazer era rir e dar mais provas da minha insensibilidade. Humpf!

O mais engraçado era escutar os comentários do Lu durante toda a cerimônia. Ainda bem que quem escutava era eu e não o Leandro. Ainda vou contar tudo pra Glaucichata quando ela voltar da lua de mel

Então foi um dia muito bacana e o mundo também não acabou, o que contribuiu para ele ser mais agradável ainda.

E eu vou me despedindo por aqui com mais uma revelação "bombártica". Uma imagem vale mais do que mil palavras!

Beijos!
P.S: Hattori, o reloginho tá contando pra ti...tic tac...tic tac...
Créditos das fotinhas meus (da turma toda) e as demais do Gui e Hattori.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Show da Amy

Sim, como muitos afirmavam, foi um investimento de alto risco. Maior medo era que a Amy não chegasse inteira ao último show que seria em SP ontem.

However, também curto bastante Janelle Monae e acreditei que se tudo mais falhasse, pelo menos o show dela seria interessante.

Combinamos no fim do ano passado de ir assistir o show da Amy. É inegável o quanto as músicas dela fizeram parte da nossa trilha sonora diária, principalmente em 2008 e 2009. O "No no no" que eu e Luciano entoávamos toda vez que íamos responder uma pergunta negativamente e estressava algumas pessoas. O toque de celular da Claudinha e o que configurei especialmente para Glaucimala no meu cel, dizia tudo.

Tirando tudo que se noticia de drogada, pinguça e louca, em essência a considero uma Artista do c*cete.

E também essa foi apenas mais uma desculpa para estamos juntos. Sendo assim, ontem peguei o vôo das 09:40h pra SP onde deveria encontrar o Lu, Ricardo e Glau.

Aproveitei para colocar a fofoca em dia com a bocó e com o Lu. Nos atualizamos com as nossas últimas bocozisses e fizemos a cerimônia padrão de contar a toda pessoa nova na turma (o Ricardo) os micos sem noção da Ka (lembra Ka? o do maiô que estica, do peso da baleia e da história de ter 30 e namorar gente mais nova?!?!?).

Almoçamos no Outback com Gilmara (também conhecida como Glaucibem por alguns...), Fábio e Solon. Solon eu não conhecia ainda ainda. É a cara da bocó, mas tímido que só a peste.

Eu, Lu& Glau no Outback


Depois do almoço fomos correndo pro Anhembi pois o início do show (bobinhos...) estava marcado para às 18:00h. E 18:00h em ponto começou mesmo. Porém, não havíamos nos ligado que era um festival, logo, o show da Amy não começaria tão cedo.

Pra nossa sorte os as bandas que se apresentaram foram ótimas. Começou com a tal Miranda Kassin &André Frateschi que eu nunca tinha ouvido falar (mas isso não quer dizer muita coisa já que sou bem desconectada das tendências musicais mesmo). Mas o show foi bem divertido e a parte mais legal foi a música "Artista é o c*r*alho". Aproveitei pra xingar bastante. Todo palavrão que não falei no último ano acho que gritei nessa hora.

Depois veio a a banda Instituto, muito boa também. Aí eu já conhecia a Thalma de Freitas, Céu e Sabotage. Tinham outros que eu não conhecia mas também eram muitos bons.

O problema é que nessa hora já estávamos doloridos e cansados. É a idade... Outra coisa interessante é que éramos os mais caretas ali. Vimos cada figura! Na próxima vez devo ir com cílios postiços kilométricos e botas sete léguas (num calor infernal) pra ver se consigo me misturar melhor na multidão. E os meninos devem ir com tênis verde limão gritante. Just kidding...

Bem, então veio o tal Mayer Hawthorne. Muito bom também. E o cara interagiu bastante com o público e eu não conhecia uma musiquinha sequer dele. Tudo bem, não creio que isso faça muita diferença na vida dele.

Nessa hora minhas patinhas já estavam latejando, pedindo socorro.Eu já pensava "Ai jisuis, onde eu taba com a minha cabeça?!?! Ai minha caminha quentinha..."

Mas logo, logo esses pensamentos derrotistas foram dispersados. Veio a Janelle. A-d-o-g-o!!!! Mas confesso que me deu um medão no começo do show. Assim, nãos estávamos na pista VIP (abafa!) então eu dependia muito dos telões pra ver o que o pessoal tava fazendo no palco. E no show dela tinham muitas imagens de clips e filmes que ficavam no telão enquanto ela cantava. Eu pensei que seria o "ó" não conseguir ver o tepetão dela ao vivo. Mas depois começaram a mostrar as cenas dela. É uma artista e tanto também. Achei perfeita a voz e performance.

Nessa hora rolou um stress com a Glau e um seu menino que pesava só o triplo dela. Mas, are baba, não passou disso. Um pouco depois outro estresse com um heterosexual bem resolvido que teve um pití porque outro cara chamou a atenção dele enquanto ele tentava comprar uma cerveja e quase atropelava uma garota no chão. Sim, o outro cara era gay, assumido também. Achei tão idiota o faniquito do outro cara (heterosexual bem ressolvido): "Não toca em mim! Não toca em mim!". E pra finalizar a discussão ele gritou pro outro: "Olha, tu vai morrer e vai pro inferno!". Raiva torna as pessoas bem estúpidas e idiotas néum?!?!?!

Bem, esse foi o momento mais tenso pra mim.

Finally, por volta de 10 pra 00:00 a Amy entrou. E já entrou cantando enrolado e errando a letra da música. Hahahaha, se o show todo fosse ser assim estávamos ferrados. Mas não. Ela ainda se enrolou quando cantou "Back to Black" mas como todo mundo conhecia a música, fizemos um coro e ajudamos a bichinha a se lembrar. Ai, foi bem legal! É verdade que achei ela bem alheia e vivendo no seu mundo particular. Mas como esperava que o show fosse o "ó", fiquei bem surpresa quando ela interagiu com o público. Outra coisa, mesmo ainda não 100%, a mulher canta mooooito. Cacete de agulha!


Foto retirada da matéria de Mariana Tramontina no Uol Música de 16/01.
Mas eu tava tão falida que não via a hora dela sair do palco sem se depedir e não voltar mais. Mas, eu disse que o show me surpreendeu?!?! Pois é. Quando ela saiu do palco pra fazer aquele teatrinho do sai e depois volta pro bis que todo artista faz, boa parte das pessoas (os cagões, eu inclusive) já foi saindo porque "sabia" que ele não ia voltar mais. E pra nossa surpresa ela voltou pra cantar "Me and Mr.Jones" e "Love is a losing game" (minha música favorita). Mas essas duas músicas escutamos já cruzando os portões de saída do Anhembi. Estávamos, literalmente, falidos.

Mas valeu a pena. Agora só me resta muito pensamento positivo pra Amy lançar mais um CD e que ela consiga colocar a carreira de volta nos eixos.

Então, foi isso. Fui!

P.S: Enquanto concluía essas "mal traçadas linhas", o Hugo veio me contar de uma resenha no Globo.com que fala que a Amy foi ofuscada pelo Hawthorne e pela Janelle. Bullshit. Well, cada um diz o que quer néun? Adorei o show da Janelle e acho que ela ainda vai brilhar muito, muito e muito. Mas a Amy é a Amy. O pessoal tava lá (de fato) pra ver ela cantar e ela podia ter cantado "Atirei o pau no gato" (ou talvez a música da spiderweb faria mais sentido)que ia deixar ainda todo mundo de queixo caído. Agora sim, fui!

sábado, 8 de janeiro de 2011

Peteca

Faz tempo eu prometi um post dedicado só à Peteca. Já consigo ouvir inúmeros resmungos de que "Por que a Peteca e não o Pitico?". Pra resumir o assunto, o Pitico não existiria em nossas vidas se não fosse pela Peteca e pronto!

Pra quem não sabe, a Peteca é a SRD mestiça de pinsher que eu e o Hugo adotamos em 2008. Pra início de conversa nunca passou pela minha cabeça criar um cachorro em apartamento. Sempre tive cachorro, mas sempre tinha morado em casa com quintal. Cachorro e apartamento pra mim simplesmente não combinavam. O Hugo, pelo contrário, sempre quis ter um cachorrinho.

Bem, por essa época de 2009 eu andava muito down. Estava me recuprando de algumas coisas que não vou entrar em detalhes porque isso é assunto pro Lado B. O problema é que o clima andava bem pesado pra mim e, claro, sobrava pro Hugo também. Então resolvi adotar um cachorrinho mais pra deixar o Hugo feliz enquanto eu mergulhava mais e mais nas minha paranóias. As pessoas diziam que o bichinhos têm certas propriedades terapêuticas mas eu não botava muita fé.

A Peteca foi a nossa última opção. Tentamos n outros cachorrinhos e descartamos o anúncio dela várias vezes. Ela tinha uma carinha tão deprê e não sabíamos se ela era pequena mesmo. Acho que todo mundo que queria adotar pensar igual a nós. Pois depois de tentarmos vários anúncios acabamos decidindo por dar uma chance para o dela. Ficamos surpresos de saber que ninguém (NINGUÉM) tava na preferência por ela.

Bem, trouxemos ela pra casa e ela estava bem abatida. A impressão que tive na primeira noite dela aqui era que ela tinha desistido de tudo (é, tem coisas difíceis de explicar... é feeling mesmo). Ela morria de medo da gente e se escondeu no primeiro canto escuro que achou na nossa sala, aterrorizada. Não saía da caminha nem pra beber água. E confesso que se dependesse de mim ela ia penar muito. Meu tato é zero. Mas o Hugo foi com jeitinho, dava água com a ponta dos dedos pra ela e uns pedacinhso de pão amassado. Não é à toa que hoje ela é apaixonada por ele!

Peteca
Petequinha logo que chegou, assustada


Com o tempo ela foi melhorando. Começou a dar os passinhos medrosos pela casa, sabia onde fazer o número 1 e número 2 direitinho e começou a abanar o rabinho sempre que nos via. Isso foi uma coisa que eu admirei muito. Ficava pensando, "Ai, eu queria ser como um cachorinho pra poder dar um reset em tudo que ruim que aconteceu e voltar a acreditar nas coisas assim de peito aberto.". Porque vocês sabem que os cachorros não mentem. O rabinho não deixa.

No primeiro inverno dela com gente eu já tinha superado tanto meu bloqueio com cachorro em apê que ela até dormia com a gente! Teve um sábado pela manhã que acordei com ela dormindo no meu braço. Achei tão fofo, ela cochilando ali. Normalmente quando abríamos os olhos ela já estava nos encarando, silenciosa.

Peteca no Café das Fadas
Peteca muito chique em seu traje de inverno


Não preciso dizer que ela, com o seu jeitinho nada delicado, arrumou um lugar bem folgado no meu coração. Após o inverno, nos primeiros dias da primavera, fomos levar a Peteca pra passear na Redenção. Lembro de olhar pra ela e pensar em como ela tinha sido "resgatada" e automaticamente eu pensei "Não! Quem foi resgatada fui eu!". Querendo ou não aquela bolinha de pêlo, baforenta e "petequenta" tinha desenferrujado o dispositivo no meu coração que permitia levar a vida de forma mais leve. E ali eu entendi um pouquinho mais sobre essas propriedades terapêuticas caninas.

Eu_Peteca
Início da primavera na Redenção em 2009


De lá pra cá a Peteca já arranjou inimizade com todas as nossas visitas. Exceto em certas ocasiões onde por motivo de força maior (fome) ela teve que fazer uma trégua e se dar bem com a pessoa que estava tomando conta dela na nossa ausência. Mas no exato momento em que voltávamos pra casa, ela virava às costas pro antigo "amigo de infância" e agia como se nunca tivesse o visto, voltando a latir e mostrar seus lindos dentinhos ameaçadores. :-)

Feliz Natal
Peteca e o grande amor da sua vida


Agora, enquanto ela dorme no "sofá dos cachorros" com aquela barrigona subindo e descendo eu sou muito grata por ela estar conosco. Fico feliz por saber que aqui ela está protegida e ninguém vai lhe fazer mal. Nunca mais quero ver aqueles olhinhos tristonhos e desesperançados... nem nela, nem em mim.

Pra fechar, aí vai o replay da nossa Dança dos Famosos. Preciso fazer uma versão com o Pitico agora. Ah, por please, ignorem as vezes que minha buzanfa vai de encontro à câmera. :-)


Fui!

sábado, 1 de janeiro de 2011

(Sem)Tangos e (pequenas)Tragédias II

Depois de nos recuperarmos do táxi fedorento voltamos para o hotel e encaramos o quarto filial do inferno. Como era quente! Cruzes! O Sheron dormiu no chão pra ficar bem embaixo do ventilador de teto e eu e Hugo dormimos bem ao estilo estrela do mar na cama ao lado.

Pra tornar as coisas mais interessantes ainda tínhamos como vizinhas umas mocinhas - er - trabalhadoras da night. Assim, no way dar uma de defensora da moral e dos bons costumes. Ainda mais porque acredito que as pessoas tem que comer...não pegou bem isso. O que quero dizer é que todo mundo tem conta pra pagar e quem soy yo pra falar como as pessoas devem ou não ganhar a vida. Mas, ter que escutar um sobe e desce de escadas com os toc-toc das piriguetes altas horas da madruga nobody deserves, né?!?!

No primeiro raiar do sol já estávamos nos aprontando pra deixar a sauna, quer dizer, o quarto e continuar a explorar Buenos Aires.

Nesse dia, após tomar café estávamos decididos a pegar o busão -no estilo Linha Turismo- para conhecer os principais ppontos da cidade. Mas enrolamos tanto no café que quando chegamos na fila ela estava kilométrica. E ficamos sabendo que só tinha vaga para às 13:00h! Desistimos e decidimos explorar a cidade à pé.

Mais uma vez cruzamos o Obelisco, subimos parte da rua Florida e, por insistência minha, fomos ao Cemitério da Recoleta.

Logo ao chegramos lá já paramos numa sorveteria Fredo para provar o famoso sorvete. Gentem, o sorvete era uma refeição! Uma diliça! Mas nem quero pensar nas calorias!

Cemitério da Recoleta VSeguimos para o auspicioso passeio pelo cemitério. Assim, não sou nenhuma profunda conhecedora de cemitérios. Só conheço alguns de Manaus. O do Tarumã (tanto a parte "abastada" quanto a parte "assalariada") e o do Boulevard e do São Raimundo por vista do busão que passava por perto. Mas, eu achei o da Recoleta muito legal. Parecia uma mini cidade. O sol forte dava um quê de aridez, morbidez, I don't know.

Cemitério da Recoleta IX



Nos colocamos em busca do túmulo da Evita. Não foi difícil encontrar. Até aqui tudo bem. Mas aí o Sheron começou a entrar numa "bad trip" de que tudo muito mórbido, macabro... hahaha, imagina! Um cemitério! Mas eu estava muito empolgada com as esculturas e desenhos feitos nos jazigos/tumbas/wharever. Deixei o Hugo e o Sheron lá discutindo as tumbas macabras e continuei tirando fotos...

Cemitério da Recoleta III
O Sheron com cara de medo e o Hugo com olhar "reprovativo"




Fiquei esperando a hora em que os dois iam fatalmente cair no mesmo caminho que eu e então continuaríamos o resto do percurso juntos, mas... nada. E euzinha ansiosa que sou continuei tirando fotos e mais fotos. Era uma tumba mais bonita que a outra! E antigas. Uma viagem no tempo!



Cemitério da Recoleta IVImaginei que ali dava pra rolar 1001 estórias de terror mega macabras! Fui dando a volta no cemitério e desisti de esperar ou encontrar os meninos lá dentro. Pensei que na pior das hipóteses nos encontraríamos do lado de fora. E segui tirando fotos bem feliz e serelepe. Lá pelo fim do caminho encontrei um Seu Menino explicando como tinha sido criado o cemitério e falando do primeiro túmulo feito ali. Tinha um grupo de turistas seguindo ele e eu fui atrás, bem cachorro sem dono mesmo.

Cemitério da Recoleta VII
O anjo do topo parece que tá num show de rock gritando "Iuhuuu!"




Depois descansei debaixo de uma árvore tomando coragem para terminar o percurso. Depois de alguns minutos, levantei então e dei de cara com o Hugo. Agora imaginem a cena: eu toda serelepe do tipo "Oie! Você por aqui!!!" e o Hugo com o pior olhar "reprovativo" que já vi na minha vida. Na hora meu sorriso murchou e eu pensei que tinha feito alguma caca. Logo em seguida veio o Sheron rindo e me contando que os dois estavam desesperados a minha procura. E me contou que eles tinham ido pedir auxílio pros guardinhas (Os gaiatinhos, lembram?!? ) e ainda tiveram que escutar piadinhas. O Hugo foi dizer que a esposa dele (eu!) tinha se perdido e o que ele podia fazer, se tinha outra saída e tals. E o guardinha: Nahh! Isso acontece sempre! Elas vivem se perdendo lá dentro e o mais interessante é que depois de 09 meses nasce o filho do espírito!

Cemitério da Recoleta IImaginem a cara de p* da vida do Hugo comigo! E eu tão inocente. Nas fotinhas baixadas da máquina não apareceu nenhum espírito desencarnado pra comprovar minha idoneidade! Quase que nosso passeio termina por aí. Mas com jeitinho convencemos o Hugo a irmos no Hard Rock Café que ficava logo ali também. Depois disso, com a cabeça mais fria - literalmente - rimos demais do acontecido. O Sheron teve mais uma inspiração para um conto "A Esposa da Recoleta"! E essa foi a segunda pequena tragédia que nos aconteceu. E última também! Afe!

Cemitério da Recoleta VIIIAliás, ainda teve o cruzamento da cantada. Nessa hora o Hugo ainda tava semi-p*to comigo. Ele ia na frente no cruzamento, o Sheron logo atrás e eu por último. Daí alguém, acho que um motoqueiro numa Harley ( tá, tá, exagero meu) deu um assovio do tipo "fiu-fiu" pra minzinha. Ain, gentem, isso faz muito bem pra uma mulher acima dos 30 e levando em consideração que não estávamos ao lado de nenhuma construção. O Sheron virou na hora e aí nós dois caímos na gargalhada! Quando o Hugo virou a gente fez cara de paisagem na hora... Sabe Deus senão ia dar a louca nele e ele querer me puxar pelos cabelos dizendo que eu já tinha aprontado demais pra um dia só. Mas na verdade acho que o calor e o sol direto no nosso côco o dia inteiro deixa a gente mais irritadinho mesmo! Mais tarde rimos muito com as possibilidades de estórias do conto do Sheron! Em uma delas o Hugo ia visitar o cemitério todo dia 27 de Dezembro gritando pela "Martilla! Martilla!" (meu nome fictício) enquanto o Shenon (nome fictício do Sheron) gritava enlouquecido no Eduardo Ribeiro em Manaus!

Depois disso fomos jantar no shopping Alto Palermo, eu acho. Na volta pra casa continuávamos traumatizados com o táxi fedido (na verdade chamávamos de táxi c*g*do) e escolhíamos os taxistas pela idade e "cara de cheiroso"!

Os outros dias foram puramente consumistas! Andamos toda a rua Florida n vezes, percorremos toda a Santa Fé, o que em unidade de medida de pés doídos quer dizer muuuuito, muuuuuito doído!

Na volta pra casa eu peguei uma gripe rodoviária! É isso mesmo! Peguei a mardita na rodoviária e passei a viagem inteira de volta com gripe e garganta inflamada. E como disse o Sheron, fiz voto de silêncio a viagem toda. E falando sobre a volta, voltamos de Pluma. O "ó"! Sério, parecia ônibus de farofeiro! Mas é verdade que por isso até foi mais divertida. Inclusive os filmes piratão que passaram pra gente foram beem engraçados também. Mas, no fim das contas, entre Flecha e Pluma, 1000 vezes Flecha!

Ah, e se forem visitar B.A no verão, não façam como eu e não se certifiquem se o hotel tem ar-condicionado! Essa frase foi totalmente contra os princípios da PNL, logo as chances de alguém fazer a mesma caca é muito grande! :-)

Well, então foi isso!!! Fuio!