Tudo de bom, bocó! Um super beijo da "galiêra" e tu sabes que "we love you, chuchu"!!!!
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Até breve, "D.Regina"!
Não podia me furtar a dar um adeus digno para a D.Cristina (vulgo D.Regina) para a mãe da Themis. Pois é, quinta-feira passada, dia 12/11, a D.Cristina nos deixou.
Não vou dizer que não fiquei triste e chocada. E também bem preocupada com a Themis... mas é um ciclo normal e esperado da vida, certo?
Bem, para todos os efeitos, sempre me recordo da D.Cristina sorrindo. Não é mentira. Ela sempre estava sorrindo e ocupada com alguma causa. A semelhança dela com minha prima Regina, me fez chamá-la de D.Regina também. Inclusive quando liguei pra minha mãe para avisar, ela ficou bem triste e suspirou "Poxa, a D.Regina, né filha..." e eu, "Er.. não mãe, o nome dela era Cristina. Eu que chamava de Regina!"
A D.Cristina foi a ponte que nos fez ajudar várias vezes o GAAC. Quem comprou as blusas do MC Dia Feliz com a gente sabe. E por lembrar dela sempre fazendo o bem, creio que agora ela está em boas mãos também.
A Themisuda também parece estar bem. Se recuperando, né? Graças que ela tem bons amigos... nessas horas eles fazem toooda a diferença. Valeu Claudinho! Valeu Carly! Saudades de você também!
Então é isso... um post pra dizer adeus e agradecer por ter conhecido alguém tão feliz e que serve de inspiração para continuar acreditando que "Ajudar não dói"!
Beijos a todos!
domingo, 8 de novembro de 2009
Niver e Último dia de Aula na Pós
Oin!
Essa semana completei 25 primaveras (cof cof cof)!!!
Fomos comemorar no Água Doce. Dia 04 foi bem divertido. Muitas felicitações e até a leitura da minha "revolução solar" por telefone, graças ao grande-sarado-adolescente-inteligente-alto astral amigo Lu! :-)
Na academia cada um pegou seu balde de cachaça e deu início a festa.
Glau, Thiago e Suzana...
Ka e Gui...
Eu soprando a velhinha... Ah, sim, o bolo na verdade era o rocambole que o Hugo fez com muito carinho. Nham nham nham... Já falei que meus amigos são lindrios, né?!?! :-)
No fim da noite estávamos todos grogues e tentando falar corretamente "A regra é clara"... "A rega é clara, a rega é crala, a rega é carla..." Coisa de bebum né?
*********************************************************************************
Último dia de aula na pós
Pois é... acabooou, acabooooou....
Sábado foi o último dia de aula. Fizemos uma "café manual" que estava uma diliça e após o primeiro tempo de aula ficamos trocando idéias, impressões e experiências. Foi muito legal...
Conheci pessoas muito bacanas, ótimos profissionais e ótimas pessoas na pós.
Eu, Bruna e Maurício (o Maurício já tinha trabalhado comigo logo que vim pra Porto Alegre na CPM. Depois nos encontramos na pós e agora no trabalho atual). A Bruneca eu conheci na pós. Quase fomos colegas de trablho na DB e ela é um amor de pessoa. :-)
Aqui a gente tirando fotinha no estilo adolescente com a mãozinha e fazendo biquinho.
Por mais que esteja adorando ter minhas sextas e sábados de volta, sei que vou sentir saudades dessa turma.
Mas, de fato, ainda não terminou. Ainda temos a entrega dos artigos...
Fui!
Essa semana completei 25 primaveras (cof cof cof)!!!
Fomos comemorar no Água Doce. Dia 04 foi bem divertido. Muitas felicitações e até a leitura da minha "revolução solar" por telefone, graças ao grande-sarado-adolescente-inteligente-alto astral amigo Lu! :-)
Na academia cada um pegou seu balde de cachaça e deu início a festa.
Glau, Thiago e Suzana...
Ka e Gui...
Eu soprando a velhinha... Ah, sim, o bolo na verdade era o rocambole que o Hugo fez com muito carinho. Nham nham nham... Já falei que meus amigos são lindrios, né?!?! :-)
No fim da noite estávamos todos grogues e tentando falar corretamente "A regra é clara"... "A rega é clara, a rega é crala, a rega é carla..." Coisa de bebum né?
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Último dia de aula na pós
Pois é... acabooou, acabooooou....
Sábado foi o último dia de aula. Fizemos uma "café manual" que estava uma diliça e após o primeiro tempo de aula ficamos trocando idéias, impressões e experiências. Foi muito legal...
Conheci pessoas muito bacanas, ótimos profissionais e ótimas pessoas na pós.
Eu, Bruna e Maurício (o Maurício já tinha trabalhado comigo logo que vim pra Porto Alegre na CPM. Depois nos encontramos na pós e agora no trabalho atual). A Bruneca eu conheci na pós. Quase fomos colegas de trablho na DB e ela é um amor de pessoa. :-)
Aqui a gente tirando fotinha no estilo adolescente com a mãozinha e fazendo biquinho.
Por mais que esteja adorando ter minhas sextas e sábados de volta, sei que vou sentir saudades dessa turma.
Mas, de fato, ainda não terminou. Ainda temos a entrega dos artigos...
sábado, 31 de outubro de 2009
Manaus! Here we go!
Ainda assim, Manaus fica no coração e cada oportunidade de voltar é maravilhosa. Muito esperada. A parte chata é que quando volto e vou aos lugares em que constumava ir, já não me sinto parte de lá. As pessoas são diferentes. As idéias. É como se jão não fizesse parte daquel atmosfera. Só volto para poder sentir o abraço quente da minha mãe, beijar o rosto do meu pai e conversar horrores com meu irmão.
De fato, meu coração ficou em Porto Trombetas. Mas isso é uma oooooutra história.
O bom é que no fim do ano, além do calor infernal, vou poder mergulhar nas cachoeiras de Presidente Figueiredo e tomar aquele café maravilhoso em Urubuí.Também vou poder passear pelo calçadão da Ponta Negra, ver as danças típicas, e com sorte rever velhos conhecidos...
Também pretendo passear na Praça São Sebastião que de uns anos pra cá ficou um "must". Quem sabe ver o "Alto de Natal" (se é que vai ter) lá de novo. Será que a Taz vai cantar? Será que a Carly se habilita a me levar?
Espero ansiosamente pra rever os amigos e mergulhar por duas semanas no universo manauara. Almoçar na D.Huga, passear na Bemol, Amazonas Shopping, Casa da Sopa, Café da Eduardo Ribeiro, Millenium, Parque dos Bilhares, etc. Fora os programas em família: assisti TV com os pais na véspera de Natal (não é fim de carreira, é costume!), jogar video game e assistir filme na casa do Athos, almoçar com Thamis (isso é um must tb!).
Contando os dias...
Fui!
sábado, 17 de outubro de 2009
Aula produtiva
Nesse módulo -o último (weee)- da pós, estamos estudando gestão de pessoas. A aula é muito legal, a professora é super gente fina e a gente sempre solta o lado criança. Legal, né?
Na aula de hoje, entre um slide e outro, eu e a Bruna criamos um cenário com papel de bala e papel rasgado.
Cena 01, homem e mulher e um olheiro atrás.
Entre as qualidades do líder, como, vida pessoal em harmonia, ética, senso de honestidade e justiça...
Cena 2, adicionamos um cãozinho.
Que bicho você é me uma reunião? O leão que se acha todo poderoso e ri desdenhosamente das idéias dos demais? A hiena que é maria-vai-com-as-outras? Eu particularmente me identifiquei com a coruja e o carcará. A primeira é tímida e observa tudo, o segundo não gosta de reuniões demoradas e é quer logo que as decisões sejam tomadas. Lembram da música da Eliana:
"Palma, palma,
Pá, pé, pé,
Diz aí, que bicho você é!"
Cena 3, adicionamos uma "guri" em um mini-sofá.
Depois de uma discussão se o líder deve ou não acreditar nos liderados e o que é acreditar, adicionamos o último personagem da cena: um gatinho mimoso! :-)
Ah, e pra finalizar, olha a minha pastinha: que meiga!
Ah, claro que isso foi em off. Mas ao término da aula a "prefessora" achou nosso trabalho "lindrio".
Fui!
Na aula de hoje, entre um slide e outro, eu e a Bruna criamos um cenário com papel de bala e papel rasgado.
Cena 01, homem e mulher e um olheiro atrás.
Entre as qualidades do líder, como, vida pessoal em harmonia, ética, senso de honestidade e justiça...
Cena 2, adicionamos um cãozinho.
Que bicho você é me uma reunião? O leão que se acha todo poderoso e ri desdenhosamente das idéias dos demais? A hiena que é maria-vai-com-as-outras? Eu particularmente me identifiquei com a coruja e o carcará. A primeira é tímida e observa tudo, o segundo não gosta de reuniões demoradas e é quer logo que as decisões sejam tomadas. Lembram da música da Eliana:
"Palma, palma,
Pá, pé, pé,
Diz aí, que bicho você é!"
Cena 3, adicionamos uma "guri" em um mini-sofá.
Depois de uma discussão se o líder deve ou não acreditar nos liderados e o que é acreditar, adicionamos o último personagem da cena: um gatinho mimoso! :-)
Ah, e pra finalizar, olha a minha pastinha: que meiga!
Fui!
sábado, 10 de outubro de 2009
Acontecimentos de Outubro
Oin!
Já faz um tempinho, né? Então, não vamos enrolar e vamos lá...
Outubro é o mês da luta contra o câncer na Discovery. Também é o Outubro Rosa, mês da luta contra o câncer de mama. Falando da Discovery, eu assisti ao "Diário do meu câncer", um documentário bem bacana\informativo sobre uma mulher diagnosticada com câncer de mama aos 38 anos. Vão ter outros ainda, um com a Farrah Fawcett e outro com uma fotógrafa que foi diagnosticada com um tipo incurável aos 31 anos.
People, não tem nada de mórbido nisso. Na verdade acho interessante a quantidade de informação que podemos ter contato em pouco tempo. E por falar em câncer de mama, não esqueçam de fazer o autoexame mensalmente. Ainda assim, a melhor forma de diagnóstico precoce é a mamografia.
*********************************************************************************
A Peteca
Dia 02 a Petequinha fez a cirurgia de castração. Pode parecer bobagem, mas eu estava bem ansiosa e também pensei milhões de vezes se essa realmente era a melhor coisa pra ela. Tá, tá, muita gente diz "Ai, pra quê tanta coisa?!? É só um animal!". Mãããs, não é bem assim. A Petequinha ainda vai ter um postinho especial só pra falar da mudança que ela trouxe pra minha vida. Sendo assim, ela não é só uma vira-lata magrela. Ela é a minha Petequinha!
Eu ficava pensando se não existia outra saída ou até mesmo acho que me senti como um pai que tem um filho que ama muito e aí fica imaginando como serão os netinhos. Eu pensava "Poxa, quer dizer que quando a Petecuda se for, é isso? Acabou? Não vai ficar nenhum Petequinho Jr ou Petequinha Filha?".
Mas, compreendo a justificativa (uma das)dada pelos defensores da adoção. Se você deixar sua cadelinha dar cria, é normal que você se esforce pra arranjar uma boa família pros filhinhos dela. Mas, quem garante que no próximo verão essa família adorável não vai jogar o cachorrinho na freeway pra poder passar o feriado de carnaval na praia? E se você então decidir ficar com os filhotinhos, quantos cachorrinhos que estão agora abandonados você vai deixar de ajudar? Participando do grupo que recebe anúncios sobre cachorros abandonados eu recebo cada coisa, gente. É muito bicho na rua. E pior, muito bichinho mal-tratado.
Bem, além disso, tem a história da prevenção contra o câncer. No dia seguinte a cirurgia da Peteca eu vi um documentário em que o veterinário ressaltava a importância da castração pra diminuir as chances de câncer na cadelas. Me senti melhor....
A Petequinha tá se recuperando bem. Já tirou os (01) pontos, mas continua com o abajurzinho na cabeça. Ah, e ela continua tão sapeca e serelepe quanto antes. Até comentei com o Hugo que ia pedir pro veterinário abrir a barriga dela de novo e ver se não ficou nenhum outro útero perdido por lá (dizem que quando o animal é castrado ele fica gordo preguiçoso).
*********************************************************************************
O trabalho novo
Pois sim, no primeiro dia eu estava bem ansiosa. E é muita informação!!! Jisuis! E outra, é a maior empresa em que já trabalhei, meio que de pirar o cabeção. Tenho estudado e lido bastante - e consequentemente, cochilado bastante também. :-)
Estou adorando. Estou gostando da equipe e sem falar que já conhecia boa parte das pessoas, assim como reencontrei colegas de trabalho em outras empresas.E tudo bem, sei que é só o começo... Mas, quer saber? Quem morre de véspera é peru! Vou curtir cada momento, cada dia e ver no que dá. Ah, não estou bêbada! :-)
**********************************************************************************
E pra finalizar, um momento de reflexão.
Enquanto voltávamos da feira da Redenção, chamei a atenção do Hugo na hora de atravessar a rua porque senão poderíamos morrer atropelados. O Hugo então, discordou. Disse que como "ambos os dois" estávamos vestidos, na verdade, se o carro nos batesse nós morreríamos atrovestidos. Para não dar o braço a torcer, disse que eu morreria atropelada porque durante a queda tiraria a roupa e cairia no chão pelada.
Mas digam lá, isso é um mistério que nos leva a pensar, certo? Por que "atropelado" e não "atrovestido", já que até onde sei, e os números devem corroborar, as pessoas devem morrer vestidas? Well, pensem nisso. Atravessem a rua com cuidado (pelados ou vestidos). E... esqueçam toda essa baboseira e vão curtir o feriado!
Fui!
Já faz um tempinho, né? Então, não vamos enrolar e vamos lá...
Outubro é o mês da luta contra o câncer na Discovery. Também é o Outubro Rosa, mês da luta contra o câncer de mama. Falando da Discovery, eu assisti ao "Diário do meu câncer", um documentário bem bacana\informativo sobre uma mulher diagnosticada com câncer de mama aos 38 anos. Vão ter outros ainda, um com a Farrah Fawcett e outro com uma fotógrafa que foi diagnosticada com um tipo incurável aos 31 anos.
People, não tem nada de mórbido nisso. Na verdade acho interessante a quantidade de informação que podemos ter contato em pouco tempo. E por falar em câncer de mama, não esqueçam de fazer o autoexame mensalmente. Ainda assim, a melhor forma de diagnóstico precoce é a mamografia.
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A Peteca
Dia 02 a Petequinha fez a cirurgia de castração. Pode parecer bobagem, mas eu estava bem ansiosa e também pensei milhões de vezes se essa realmente era a melhor coisa pra ela. Tá, tá, muita gente diz "Ai, pra quê tanta coisa?!? É só um animal!". Mãããs, não é bem assim. A Petequinha ainda vai ter um postinho especial só pra falar da mudança que ela trouxe pra minha vida. Sendo assim, ela não é só uma vira-lata magrela. Ela é a minha Petequinha!Eu ficava pensando se não existia outra saída ou até mesmo acho que me senti como um pai que tem um filho que ama muito e aí fica imaginando como serão os netinhos. Eu pensava "Poxa, quer dizer que quando a Petecuda se for, é isso? Acabou? Não vai ficar nenhum Petequinho Jr ou Petequinha Filha?".
Mas, compreendo a justificativa (uma das)dada pelos defensores da adoção. Se você deixar sua cadelinha dar cria, é normal que você se esforce pra arranjar uma boa família pros filhinhos dela. Mas, quem garante que no próximo verão essa família adorável não vai jogar o cachorrinho na freeway pra poder passar o feriado de carnaval na praia? E se você então decidir ficar com os filhotinhos, quantos cachorrinhos que estão agora abandonados você vai deixar de ajudar? Participando do grupo que recebe anúncios sobre cachorros abandonados eu recebo cada coisa, gente. É muito bicho na rua. E pior, muito bichinho mal-tratado.
Bem, além disso, tem a história da prevenção contra o câncer. No dia seguinte a cirurgia da Peteca eu vi um documentário em que o veterinário ressaltava a importância da castração pra diminuir as chances de câncer na cadelas. Me senti melhor....
A Petequinha tá se recuperando bem. Já tirou os (01) pontos, mas continua com o abajurzinho na cabeça. Ah, e ela continua tão sapeca e serelepe quanto antes. Até comentei com o Hugo que ia pedir pro veterinário abrir a barriga dela de novo e ver se não ficou nenhum outro útero perdido por lá (dizem que quando o animal é castrado ele fica gordo preguiçoso).
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O trabalho novo
Pois sim, no primeiro dia eu estava bem ansiosa. E é muita informação!!! Jisuis! E outra, é a maior empresa em que já trabalhei, meio que de pirar o cabeção. Tenho estudado e lido bastante - e consequentemente, cochilado bastante também. :-)
Estou adorando. Estou gostando da equipe e sem falar que já conhecia boa parte das pessoas, assim como reencontrei colegas de trabalho em outras empresas.E tudo bem, sei que é só o começo... Mas, quer saber? Quem morre de véspera é peru! Vou curtir cada momento, cada dia e ver no que dá. Ah, não estou bêbada! :-)
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E pra finalizar, um momento de reflexão.
Enquanto voltávamos da feira da Redenção, chamei a atenção do Hugo na hora de atravessar a rua porque senão poderíamos morrer atropelados. O Hugo então, discordou. Disse que como "ambos os dois" estávamos vestidos, na verdade, se o carro nos batesse nós morreríamos atrovestidos. Para não dar o braço a torcer, disse que eu morreria atropelada porque durante a queda tiraria a roupa e cairia no chão pelada.
Mas digam lá, isso é um mistério que nos leva a pensar, certo? Por que "atropelado" e não "atrovestido", já que até onde sei, e os números devem corroborar, as pessoas devem morrer vestidas? Well, pensem nisso. Atravessem a rua com cuidado (pelados ou vestidos). E... esqueçam toda essa baboseira e vão curtir o feriado!
Fui!
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Mudando...
Ganhei um Bob Esponja e um Plankton dos meus queridos ex-colegas de trabalho! A-M-E-I!!! A idéia é que eu não esqueça o "amarelão"! Bem, essa é uma piada interna que não vou poder explicar, mããããs, com a graça divina ele vai ser levado a público e aí vai cair na boca do povo! :-)
Well, well, enquanto isso vou aproveitando o tiquinho de folga que me resta. Ontem saí da cama por volta de meio dia. Almocei e fui levar a Peteca para castrar. De lá fui fazer hora no xops até chegar o momento de pegar a Peteca de novo. E por falar em castração, levei a Peteca na ARPA - Associação Riograndense Protetora dos Animais. O valor saiu bem em conta e foi tudo tranquilo. A Petequinha tá se recuperando agora, toda enrolada na nossa cama. A ARPA fica na Rua Prof Freitas e Castro, 172 - Azenha, aqui em Porto Alegre e o tel é (51) 3223-1914.
E agora vou fazer uns treinamentos online que preciso concluir ainda hoje e mandar pro povo do novo emprego. E, boa notícia, hoje o sol apareceu.
Fui!
P.S: Nesse momento, na National Geographic, tá passando um programa em que o Joaquim Phoenix foi visitar uma tribo indígena(Yamanawa) e fez uma paradinha em Manaus. Saudades...
P.S2: Os índios falam em inglês. Really! Não é dublagem! Tô "pôba"!:-S
domingo, 20 de setembro de 2009
Parabéns pra nós!!!!!
Não vou dizer que o Hugo é o melhor namorado do mundo porque sempre achei esse tipo de afirmação meio besta... e pedante. Mas o Hugo é, com certeza, uma das melhores coisas que já aconteceram na minha curta ( cof cof) vida! Feito sob medida! Lindo, maravilhoso, companheiro, amigo, amante caliente... tá, vou parando por aqui. :-P
Acho estamos indo bem. 04 anos de namoro, dos quais 02 ficamos desencotrados - ele em Manaus e eu em POA, depois ele em POA e eu no Rio - e mais 01 ano morando juntos e até agora ninguém quis matar ninguém, nem dormiu no sofá ou na casa da mãe (aqui fica meio "difícer", né?) e já até adotamos uma "filha" peluda! Sim, estamos bem... :-)
Então, é isso! Parabéns pra nós! Moreco, I love you!!!
Ah, parabéns ao RS pela Revolução Farroupilha também!
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Time to say goodbye...
Ai xente, isso tá virando regra. Todo ano eu troco de emprego/projeto. Ugh... é "difícer" dizer tchau pra pessoas que você convive há algum tempo e acostumou e, principalmente, aprendeu a gostar.
Isso é uma coisa boa. Nos lugares em que vou, prezo pelo meu trabalho, mas prezo também por fazer bons amigos. E um dia desses vinha pensando em como tenho sorte de encontrar gente do bem pelo caminho...
Bem, então, estou saindo do emprego atual. No começo de Outubro começo em outra empresa, que era um sonho antigo. Estou bem feliz por ter realizado esse sonho. Não é drama! Realmente era uma coisa que eu gostaria de fazer. E ontem, enquanto caminhava pela PUC de volta pro emprego atual, eu pensava em como é boa a sensação de sentir ter feito algo certo, ter realizado um desejo. :-)
Um misto de sensações toma conta do meu coração: estou super feliz pelo emprego novo e estou pesarosa pelas pessoas que vou deixar pra trás do emprego atual. Seriozinho, meu ambiente de trabalho é show!
E isso foi uma das coisas que me fez pensar ultimamente: na forma que cada um tem de ver as coisas, de achar a sua verdade. Quando falei pra algumas pessoas que estava saindo, a maioria me parabenizou pela oportunidade. Me fez sentir querida e que fiz diferença. Até pensei em dizer pra quem tá em Manaus e sentir falta de ter seu trabalho valorizado, vir dar uma volta aqui pelo Sul pra encher um pouco a bola. Mas, na boa, acho que fiz um bom trabalho mesmo (essa caipirinha além de tirar a vergonha, tá acabando com minha humildade).
Porém, algumas pessoas vieram falar comigo como se eu tivesse me livrado do inferno. Como se, realmente, o trabalho atual fosse uma "éca". Gente, não é! E eu fiquei querendo saber de onde essas pessoas tiravam isso, porque, se fosse uma "éca" não seria tão chato dizer "Adeus".
Outras vieram me dizer que eu tinha que tomar cuidado porque estava indo pra Mordor (?!?!?). E eu pensei: "Ou estou muito mal informada, ou estou indo para Valfenda!!!!" Tá, não sou tão inocente assim (não existe lugar perfeito). Mas c'mon! Nada se compara a trabalhar nas minas de carvão! Frescuras a parte, estou muito bem com minha escolha, obrigado!
Whatever, me conhecendo como conheço, sei que tenho esse dom de "transmutação". De ver sempre o lado bom das coisas. De procurar aprender com a adversidade. E sinto até um certo pesar por quem não consegue ver isso. Viver achando defeito em tudo "sucks"!
Gente, aproveitando o efeito da cachaça, venho por meio desta dizer que tive crise de pânico do Rio!!! Achei que ia morrer. Fui parar no PS 02 vezes. Tive noites e noites de insônia. Quem me ajudou a segurar a barra foi o Lu (efeitos anti-depressivos comprovados) e meus amigos e Moreco aqui em POA. Ainda assim, tenho ótimas lembranças do RJ. Dos amigos que fiz por lá, das caminhadas em Copacabana, do café da manhã no Forte, da carnde de sol na Feira dos Paraíba, das sessões de cinema, do dia a dia de trabalho, da visão da Baía de Guanabara. Até a crise de pânico eu creio que teve saldo positivo. Voltei a desenhar. Passei a levar a vida de modo mais "relax". Comecei a valorizar cada gesto de carinho, cada sorriso, cada raio de sol, cada abraço...
Fico feliz porque todos os lugares por onde passei, desde a FPF, deixei as portas bem escancaradas.E muito bom sair com a sensação de que as pessoas estão felizes por você.
Torço pelo sucesso da empresa atual. Acredito que além de ganhar $$$ o objetivo da inclusão digital é muito digno. :-)
Sucesso à todos! Paz, amor... ic ic... valeu...ic!!!! Let the sun shine! Let the sun shine! Let the sun shine in!!!
Beijão! Amo vocês! Ic!
PS: Será que amanhã censuro alguma parte desse post?
PS2: Desde que voltei pro RS não tive mais nenhuma crise! Are Baba! #Atrasada..
Isso é uma coisa boa. Nos lugares em que vou, prezo pelo meu trabalho, mas prezo também por fazer bons amigos. E um dia desses vinha pensando em como tenho sorte de encontrar gente do bem pelo caminho...
Bem, então, estou saindo do emprego atual. No começo de Outubro começo em outra empresa, que era um sonho antigo. Estou bem feliz por ter realizado esse sonho. Não é drama! Realmente era uma coisa que eu gostaria de fazer. E ontem, enquanto caminhava pela PUC de volta pro emprego atual, eu pensava em como é boa a sensação de sentir ter feito algo certo, ter realizado um desejo. :-)
Um misto de sensações toma conta do meu coração: estou super feliz pelo emprego novo e estou pesarosa pelas pessoas que vou deixar pra trás do emprego atual. Seriozinho, meu ambiente de trabalho é show!
E isso foi uma das coisas que me fez pensar ultimamente: na forma que cada um tem de ver as coisas, de achar a sua verdade. Quando falei pra algumas pessoas que estava saindo, a maioria me parabenizou pela oportunidade. Me fez sentir querida e que fiz diferença. Até pensei em dizer pra quem tá em Manaus e sentir falta de ter seu trabalho valorizado, vir dar uma volta aqui pelo Sul pra encher um pouco a bola. Mas, na boa, acho que fiz um bom trabalho mesmo (essa caipirinha além de tirar a vergonha, tá acabando com minha humildade).
Porém, algumas pessoas vieram falar comigo como se eu tivesse me livrado do inferno. Como se, realmente, o trabalho atual fosse uma "éca". Gente, não é! E eu fiquei querendo saber de onde essas pessoas tiravam isso, porque, se fosse uma "éca" não seria tão chato dizer "Adeus".
Outras vieram me dizer que eu tinha que tomar cuidado porque estava indo pra Mordor (?!?!?). E eu pensei: "Ou estou muito mal informada, ou estou indo para Valfenda!!!!" Tá, não sou tão inocente assim (não existe lugar perfeito). Mas c'mon! Nada se compara a trabalhar nas minas de carvão! Frescuras a parte, estou muito bem com minha escolha, obrigado!
Whatever, me conhecendo como conheço, sei que tenho esse dom de "transmutação". De ver sempre o lado bom das coisas. De procurar aprender com a adversidade. E sinto até um certo pesar por quem não consegue ver isso. Viver achando defeito em tudo "sucks"!
Gente, aproveitando o efeito da cachaça, venho por meio desta dizer que tive crise de pânico do Rio!!! Achei que ia morrer. Fui parar no PS 02 vezes. Tive noites e noites de insônia. Quem me ajudou a segurar a barra foi o Lu (efeitos anti-depressivos comprovados) e meus amigos e Moreco aqui em POA. Ainda assim, tenho ótimas lembranças do RJ. Dos amigos que fiz por lá, das caminhadas em Copacabana, do café da manhã no Forte, da carnde de sol na Feira dos Paraíba, das sessões de cinema, do dia a dia de trabalho, da visão da Baía de Guanabara. Até a crise de pânico eu creio que teve saldo positivo. Voltei a desenhar. Passei a levar a vida de modo mais "relax". Comecei a valorizar cada gesto de carinho, cada sorriso, cada raio de sol, cada abraço...
Fico feliz porque todos os lugares por onde passei, desde a FPF, deixei as portas bem escancaradas.E muito bom sair com a sensação de que as pessoas estão felizes por você.
Torço pelo sucesso da empresa atual. Acredito que além de ganhar $$$ o objetivo da inclusão digital é muito digno. :-)
Sucesso à todos! Paz, amor... ic ic... valeu...ic!!!! Let the sun shine! Let the sun shine! Let the sun shine in!!!
Beijão! Amo vocês! Ic!
PS: Será que amanhã censuro alguma parte desse post?
PS2: Desde que voltei pro RS não tive mais nenhuma crise! Are Baba! #Atrasada..
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Redenção
Ai xente, ver a Redenção toda florida faz a gente pensar que isso é a recompensa por termos suportado bravamente o inverno. Tudo bem, ele ainda não foi de vez. Mas ver a beleza das flores, dos dia de sol e o gramado verde faz pensar que tudo valeu a pena... que dramático né? Eu queria que fosse mais romântico...
Pela manhã fomos a Três Coroas visitar o Khadro Ling e tomar um café colonial. O Café das Fadas está bombando, hein! :-)
Na volta, a tarde de sol estava chamando por um passeio com a Peteca. E lá fomos nós 03, correndo desgovernados pela quadra até chegar oa parque. Desgovernados porque quem guiava a corrida era a Peteca!
Pra variar, a bichinha parecia um pinto no lixo, correndo solta pelo parque. Arranjou um amiguinho do seu tamanho e brincou um pouco. Depois arranjou briga com outro que tinha o triplo do tamanho dela. Percebemos então que era hora de mudar de região pois o espaço ficou pequeno pra Peteca.
Mais adiante ela deu uma carreira em um cachorro com o dobro do tamanho dela. Ai ai ai, essa menina tem muito que aprender ainda sobre relacionamentos
Ai como a vida é bela! Vem Primavera, vem! :-)
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Cumplicidade "genética" masculina
Gentem, achei que isso era brincadeira. Mas começo a crer que os homens realmente tem um código intrínseco as "suas personalidades masculinas enquanto homens do sexo masculino". Entendeu? É assim, sabe aquela estória de que os homens são mais solidários entre si do que as mulheres? Então, a primeira parte da afirmação eu consegui verificar, com base em um estudo empírico de um só caso (estão ligados como é um estudo sério?!). E foi assim...
Domingo o Hugo saiu pra passear com a Peteca na Redenção. Eu fiquei em casa porque tinha outras prioridades (secar o cabelo). Quando ele voltou, veio me passar o relatório do que a Peteca havia aprontado. Lá pelo meio da conversa ele disse que tinha encontrado um colega de trabalho meu (chamarei-o-o de Etevaldo para manter o sigilo sobre a sua pessoa) no parque. Conversamos mais um pouco sobre isso, por exemplo "o que ele tava fazendo?", "ainda tava com a menina que vimos com ele das 02 últimas vezes ou já estava com outra?" e outras coisinhas que não me diziam respeito mas que eu queria saber anyway (a naja em mim mostrando a língua).
Na segunda-feira, por outro motivo qualquer eu chamo esse colega no msn. E vejam o diálogo que se seguiu:
Eu - Etevaldo, vou transferir a grana do churrasco pra tua conta, tá? O Hugo vai comigo...
Etevaldo - Blz Marcinha!
Etevaldo - Ah, encontrei teu marido ontem na Redenção... :-)
Eu - Hein? Como assim? Ele me disse que tinha passado o dia todo em casa ontem! - Meu lado "intriguenta" aflorando.
Eu - Explica essa história direito!
Etevaldo - Hahahahaha... tô brincando contigo. Era só pra ver tua reação. Não vi ele não... rs rs
Eu - Hahahaha digo eu! Eu sei que ele te encontrou ontem! Ele me falou tá! Pilantra!
Etevaldo - :-S
Povo, achei incrível a velocidade com a qual a criatura mudou a história rapidinho! Sem pestanejar! E cá entre nós, de forma até deveras convincente! E "peor", ele nem é amigo assim do Hugo. Só conhecido.
Como pode? Fiquei pensando depois dessa, se essa estória da solidariedade masculina tem fundamento mesmo. Se fosse eu no lugar dele, eu ia inventar essa desculpa furada na hora (criatividade eu tenho...)? Acho que não. Isso faria de mim uma pessoa vil, "não solidária", naja? Afe, acho que não é pra tanto. Será? É Mister M, vivendo e aprendendo...como são os seres, são as criaturas.
Fui.
Domingo o Hugo saiu pra passear com a Peteca na Redenção. Eu fiquei em casa porque tinha outras prioridades (secar o cabelo). Quando ele voltou, veio me passar o relatório do que a Peteca havia aprontado. Lá pelo meio da conversa ele disse que tinha encontrado um colega de trabalho meu (chamarei-o-o de Etevaldo para manter o sigilo sobre a sua pessoa) no parque. Conversamos mais um pouco sobre isso, por exemplo "o que ele tava fazendo?", "ainda tava com a menina que vimos com ele das 02 últimas vezes ou já estava com outra?" e outras coisinhas que não me diziam respeito mas que eu queria saber anyway (a naja em mim mostrando a língua).
Na segunda-feira, por outro motivo qualquer eu chamo esse colega no msn. E vejam o diálogo que se seguiu:
Eu - Etevaldo, vou transferir a grana do churrasco pra tua conta, tá? O Hugo vai comigo...
Etevaldo - Blz Marcinha!
Etevaldo - Ah, encontrei teu marido ontem na Redenção... :-)
Eu - Hein? Como assim? Ele me disse que tinha passado o dia todo em casa ontem! - Meu lado "intriguenta" aflorando.
Eu - Explica essa história direito!
Etevaldo - Hahahahaha... tô brincando contigo. Era só pra ver tua reação. Não vi ele não... rs rs
Eu - Hahahaha digo eu! Eu sei que ele te encontrou ontem! Ele me falou tá! Pilantra!
Etevaldo - :-S
Povo, achei incrível a velocidade com a qual a criatura mudou a história rapidinho! Sem pestanejar! E cá entre nós, de forma até deveras convincente! E "peor", ele nem é amigo assim do Hugo. Só conhecido.
Como pode? Fiquei pensando depois dessa, se essa estória da solidariedade masculina tem fundamento mesmo. Se fosse eu no lugar dele, eu ia inventar essa desculpa furada na hora (criatividade eu tenho...)? Acho que não. Isso faria de mim uma pessoa vil, "não solidária", naja? Afe, acho que não é pra tanto. Será? É Mister M, vivendo e aprendendo...como são os seres, são as criaturas.
Fui.
domingo, 16 de agosto de 2009
Surpresa de Manaus!
Oi pessoas!!!
Tenho muitas fotinhas da última semana aqui. Pra começar, dia 09 foi niver do meu Morequinho! Êêêêêêêêêê! Então fazia mais de 01 mês que eu sabia (e a Glau, Gui, Ka, Ke e Thiago também) que a mãe dele viria fazer uma surpresa pra ele nesse dia. Foi um mês difícer! Digo, por várias vezes quase entrego a surpresa, mas ainda bem que o Hugo é desligado e não percebeu nada. :-)
Domingo então, aniversário do Hugo e dia dos pais, eu inventei uma desculpa esfarrapada de que ia trabalhar pela manhã... e o Hugo caiu.
Eu, Gui e Ka fomos pegar a D.Huga (Tereza) no aeroporto. Na volta (estava meio chuvoso), chamei o Hugo lá embaixo do prédio pra me ajudar com "os refrigerantes"... Ele desceu com a Peteca e deu de cara com a mãe dele!
Gentem! Que agonia! Ele não sabia se abraçava a mãe, fechava o portão ou segurava a Peteca (que nessa hora já tava louca com a situação).
Well, D.Tereza trouxe uma tonelada de peixe de Manaus. Comemos horrores! Tinha comida para uma semana... bem, nós tentamos. Gentem, imaginem que "diliça" ter a "chief" do "Bom Paladar" fazendo baião-de-dois, tambaqui assado, vinagrete, matrinxã, nham nham nham... Ai, já deu pra perceber que essa semana foi a minha perdição (02kg a mais). :-P
Durante a estadia da D.Tereza\Huga aqui fomos a Bella Mama.
CTG35
E Redenção, of course.
E olha o estado da roupa da Peteca depois de uma das voltinhas na Redenção. Parece roupa de "mindinga"!!!
Ah, mas teve outro divertimento noturno que fizemos bastante: jogar boliche no Wii. D.Tereza saiu "pro" daqui! Deu uma surra no Hugo...
E outra em mim! Blé...
Foi uma semana muito boa. D.Huga\Tereza deixou saudades...
E sei que o Hugo amou cada segundo...
Feliz Aniversário Meu Amor! :-)
Tenho muitas fotinhas da última semana aqui. Pra começar, dia 09 foi niver do meu Morequinho! Êêêêêêêêêê! Então fazia mais de 01 mês que eu sabia (e a Glau, Gui, Ka, Ke e Thiago também) que a mãe dele viria fazer uma surpresa pra ele nesse dia. Foi um mês difícer! Digo, por várias vezes quase entrego a surpresa, mas ainda bem que o Hugo é desligado e não percebeu nada. :-)
Domingo então, aniversário do Hugo e dia dos pais, eu inventei uma desculpa esfarrapada de que ia trabalhar pela manhã... e o Hugo caiu.
Eu, Gui e Ka fomos pegar a D.Huga (Tereza) no aeroporto. Na volta (estava meio chuvoso), chamei o Hugo lá embaixo do prédio pra me ajudar com "os refrigerantes"... Ele desceu com a Peteca e deu de cara com a mãe dele!
Gentem! Que agonia! Ele não sabia se abraçava a mãe, fechava o portão ou segurava a Peteca (que nessa hora já tava louca com a situação).
Well, D.Tereza trouxe uma tonelada de peixe de Manaus. Comemos horrores! Tinha comida para uma semana... bem, nós tentamos. Gentem, imaginem que "diliça" ter a "chief" do "Bom Paladar" fazendo baião-de-dois, tambaqui assado, vinagrete, matrinxã, nham nham nham... Ai, já deu pra perceber que essa semana foi a minha perdição (02kg a mais). :-P
Durante a estadia da D.Tereza\Huga aqui fomos a Bella Mama.
CTG35
E Redenção, of course.
E olha o estado da roupa da Peteca depois de uma das voltinhas na Redenção. Parece roupa de "mindinga"!!!
Ah, mas teve outro divertimento noturno que fizemos bastante: jogar boliche no Wii. D.Tereza saiu "pro" daqui! Deu uma surra no Hugo...
E outra em mim! Blé...
Foi uma semana muito boa. D.Huga\Tereza deixou saudades...
E sei que o Hugo amou cada segundo...
Feliz Aniversário Meu Amor! :-)
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Dois pesos, duas medidas?
Amigo - Oi...td bem?
Eu - Oi...td...e tu?
Amigo - Td blz.
Eu - Que bom... (na verdade não tava muito a fim de teclar)
Amigo - Tô "xaponado"... :-)
Eu - Hum...legal... (e o kiko?)
....
....
Eu - Quem é? (Senti que ele queria dizer, mas estava esperando eu perguntar)
Amigo - Ñ posso falar...ninguém pode saber...
Eu - Ué...Mas eu não estou nem aí... (Depois me toquei que isso poderia dar a entender que eu não estava nem ligando... o que também era verdade, mas não curto grosseria gratuita)
Eu - Quer dizer, eu não estou aí em Manaus pra saber. Aliás, eu conheço?
Amigo - Não...mas, n sei... minha mãe não pode saber...nem meu irmão.
Eu - Ah tah... entendi... (agora SIM estava curiosa)
Amigo - E vc vem pra cá em Setembro, não sei se vou ter coragem de te encarar.
Eu - Ah... então fala logo! Bora, fiquei curiosa.
Amigo - Tá. Mas vc não pode contar nada pra minha mãe, nem pro meu irmão! Eu morro negando...ai, você vai se decepcionar comigo...
Eu - ????? (pensei em mil coisas, pedofilia, traição na própria família, o que mais poderia ser pior? Comecei a me questionar se eu realmente queria saber)
Amigo - É um menino aí que conheci e a gente tá ficando....
Eu - Ué...era isso? (Seriozinho, isso nem constou na minha lista de coisas ruins que poderiam ser)
Amigo - Não conta pra ninguém, hein? Eu morro, nego tudo!
Eu - Ah, calminha, relaxa. Isso pra mim é normal. Pensei em tanta outra coisa...
Amigo - Você não faz idéia do que seja. Ninguém pode saber.
Eu - Olha só, com quantos anos você está agora? (Lado Law&Order SVU falando mais alto, vai que tá acontecendo algum tipo de abuso? Ai, jisus, onde eu fui amarrar o meu burrinho?)
Amigo - 19. (Caray, tô véia! Carreguei essa criatura no colo!)
Eu - Tá, deixa eu te perguntar mais uma coisa: você não sente atração por meninas? Só meninos? Sabe o que é, às vezes é fase. Não sei... Só quero entender o que você realmente quer...
Amigo - Sinto atração por meninos. Na verdade já até namorei sério uma vez. Durou um ano, mas acabou. :-(
Eu - Hum...tendi... Mas pode ficar tranquilo comigo. Mórreu.
Amigo - Se minha mãe souber ela me põe pra fora de casa...
Eu - É por isso que você tem que batalhar pela sua independência.
Amigo - Soh...
Eu - Sério. A vida é muito curta e passa rápido (hoje em, dia isso não sai da minha cabeça). Não vale a pena se anular por medo ou pra satisfazer os outros...mesmo pai ou mãe... A vida é sua. Você tem que fazer o que achar melhor e ficar em paz consigo mesmo.
Amigo - Disse tudo! (Ai ai ai, adolescentes...porque não questionam?!?!?!)
Eu - Mas você acha que sua mãe não entenderia mesmo? (Do jeito que conheço a peça acho que jogar na rua é pouco. Creio que ainda daria uma surra de fio elétrico no menino)
Amigo - Não entende. Ela até desconfia. Mas sempre deixa claro que não admite essa idéia. E eu morro negando.
Eu - É... pior que eu sei. Bem, fica tranquilo que eu não vou contar nada. Mas toma cuidado hein?
Amigo - Valeu conversar contigo. Tenho que ir agora. Depois nos falamos mais. Bjs.
Eu - Bjs.
Na volta pra casa fiquei pensando na minha responsabilidade. Eu agora estava dando conselhos para pessoas mais jovens!(Ugh, o peso dos anos!) E pior, dizendo coisas que iam contra os desejos da mãe dele, que é minha amiga. Mas isso eu consigo lidar. Só fiquei preocupada com a responsabilidade que é falar coisas pra adolescentes. Às vezes eles entendem tudo muito ao pé da letra (isso não é caso só de adolescentes, é bem verdade). Tem coisas que só a experiência faz iluminar nossa cabeça. E também fiquei me questionando se pra mim não era mais fácil "aceitar" (aceitar o quê mesmo? até isso me soa preconceituoso) e falar com ele daquele jeito porque eu não era a mãe dele.
Sempre fui bem flexível em relação à pessoas com comportamentos, idéias diferentes (pelo menos foi o que sempre achei). Confesso que já parei pra pensar o que eu faria se meu filho(a) -que ainda nem nasceu- fosse homossexual. Sei que não o jogaria fora de casa. Na verdade o que mais temo é que ele(a) não conte nada pra mim por medo de eu não aceitar. Eu sei que isso é dolorido. Fazer as coisas às escondidadas, gestos de reprovação dos pais e ser renegado. Fiquei me perguntando se eu agiria de forma igual, daria os mesmos conselhos, se fosse meu filho. Do fundo do coração eu acho que não. Acho que além de dizer o que disse para o meu amigo mais cedo, eu ia querer dar um abraço bem forte nele e dizer que não me importaria se ele(a) amasse um homem ou uma mulher, contando que ele(a) tivesse AMOR no coração. O que me importaria é que ele(a) fosse uma boa pessoa e, principalmente, fosse feliz. Diria também que o valor de um homem não se resume a opção sexual; estamos muito além disso. E que ele(a) poderia contar comigo pro que desse e viesse, sempre. Visão romântica da vida? Pode ser, mas eu prefiro assim.
É claro que com o tempo as pessoas mudam. Novos fatos e circunstâncias nos levam a rever nossas idéias e valores; a ser a tal "metamorfose ambulante". Mas, eu espero que se meu pensamento um dia mudar em relação a isso, que seja pra melhor, sempre.:-)
Eu - Oi...td...e tu?
Amigo - Td blz.
Eu - Que bom... (na verdade não tava muito a fim de teclar)
Amigo - Tô "xaponado"... :-)
Eu - Hum...legal... (e o kiko?)
....
....
Eu - Quem é? (Senti que ele queria dizer, mas estava esperando eu perguntar)
Amigo - Ñ posso falar...ninguém pode saber...
Eu - Ué...Mas eu não estou nem aí... (Depois me toquei que isso poderia dar a entender que eu não estava nem ligando... o que também era verdade, mas não curto grosseria gratuita)
Eu - Quer dizer, eu não estou aí em Manaus pra saber. Aliás, eu conheço?
Amigo - Não...mas, n sei... minha mãe não pode saber...nem meu irmão.
Eu - Ah tah... entendi... (agora SIM estava curiosa)
Amigo - E vc vem pra cá em Setembro, não sei se vou ter coragem de te encarar.
Eu - Ah... então fala logo! Bora, fiquei curiosa.
Amigo - Tá. Mas vc não pode contar nada pra minha mãe, nem pro meu irmão! Eu morro negando...ai, você vai se decepcionar comigo...
Eu - ????? (pensei em mil coisas, pedofilia, traição na própria família, o que mais poderia ser pior? Comecei a me questionar se eu realmente queria saber)
Amigo - É um menino aí que conheci e a gente tá ficando....
Eu - Ué...era isso? (Seriozinho, isso nem constou na minha lista de coisas ruins que poderiam ser)
Amigo - Não conta pra ninguém, hein? Eu morro, nego tudo!
Eu - Ah, calminha, relaxa. Isso pra mim é normal. Pensei em tanta outra coisa...
Amigo - Você não faz idéia do que seja. Ninguém pode saber.
Eu - Olha só, com quantos anos você está agora? (Lado Law&Order SVU falando mais alto, vai que tá acontecendo algum tipo de abuso? Ai, jisus, onde eu fui amarrar o meu burrinho?)
Amigo - 19. (Caray, tô véia! Carreguei essa criatura no colo!)
Eu - Tá, deixa eu te perguntar mais uma coisa: você não sente atração por meninas? Só meninos? Sabe o que é, às vezes é fase. Não sei... Só quero entender o que você realmente quer...
Amigo - Sinto atração por meninos. Na verdade já até namorei sério uma vez. Durou um ano, mas acabou. :-(
Eu - Hum...tendi... Mas pode ficar tranquilo comigo. Mórreu.
Amigo - Se minha mãe souber ela me põe pra fora de casa...
Eu - É por isso que você tem que batalhar pela sua independência.
Amigo - Soh...
Eu - Sério. A vida é muito curta e passa rápido (hoje em, dia isso não sai da minha cabeça). Não vale a pena se anular por medo ou pra satisfazer os outros...mesmo pai ou mãe... A vida é sua. Você tem que fazer o que achar melhor e ficar em paz consigo mesmo.
Amigo - Disse tudo! (Ai ai ai, adolescentes...porque não questionam?!?!?!)
Eu - Mas você acha que sua mãe não entenderia mesmo? (Do jeito que conheço a peça acho que jogar na rua é pouco. Creio que ainda daria uma surra de fio elétrico no menino)
Amigo - Não entende. Ela até desconfia. Mas sempre deixa claro que não admite essa idéia. E eu morro negando.
Eu - É... pior que eu sei. Bem, fica tranquilo que eu não vou contar nada. Mas toma cuidado hein?
Amigo - Valeu conversar contigo. Tenho que ir agora. Depois nos falamos mais. Bjs.
Eu - Bjs.
Na volta pra casa fiquei pensando na minha responsabilidade. Eu agora estava dando conselhos para pessoas mais jovens!(Ugh, o peso dos anos!) E pior, dizendo coisas que iam contra os desejos da mãe dele, que é minha amiga. Mas isso eu consigo lidar. Só fiquei preocupada com a responsabilidade que é falar coisas pra adolescentes. Às vezes eles entendem tudo muito ao pé da letra (isso não é caso só de adolescentes, é bem verdade). Tem coisas que só a experiência faz iluminar nossa cabeça. E também fiquei me questionando se pra mim não era mais fácil "aceitar" (aceitar o quê mesmo? até isso me soa preconceituoso) e falar com ele daquele jeito porque eu não era a mãe dele.
Sempre fui bem flexível em relação à pessoas com comportamentos, idéias diferentes (pelo menos foi o que sempre achei). Confesso que já parei pra pensar o que eu faria se meu filho(a) -que ainda nem nasceu- fosse homossexual. Sei que não o jogaria fora de casa. Na verdade o que mais temo é que ele(a) não conte nada pra mim por medo de eu não aceitar. Eu sei que isso é dolorido. Fazer as coisas às escondidadas, gestos de reprovação dos pais e ser renegado. Fiquei me perguntando se eu agiria de forma igual, daria os mesmos conselhos, se fosse meu filho. Do fundo do coração eu acho que não. Acho que além de dizer o que disse para o meu amigo mais cedo, eu ia querer dar um abraço bem forte nele e dizer que não me importaria se ele(a) amasse um homem ou uma mulher, contando que ele(a) tivesse AMOR no coração. O que me importaria é que ele(a) fosse uma boa pessoa e, principalmente, fosse feliz. Diria também que o valor de um homem não se resume a opção sexual; estamos muito além disso. E que ele(a) poderia contar comigo pro que desse e viesse, sempre. Visão romântica da vida? Pode ser, mas eu prefiro assim.
É claro que com o tempo as pessoas mudam. Novos fatos e circunstâncias nos levam a rever nossas idéias e valores; a ser a tal "metamorfose ambulante". Mas, eu espero que se meu pensamento um dia mudar em relação a isso, que seja pra melhor, sempre.:-)
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Meu (nosso) primeiro jogo! :-)
Redefinindo: meu, do Hugo e da Glau!!! Desde que cheguei a POA tinha curiosidade de assistir a uma partida de futebol. Er, e não podia ser qualquer uma. Queria ir para um jogo do Inter. É bem verdade que podia ter ido em outros jogos mais "auspiciosos"...whatever...
Na verdade o convite partiu do Hugo, que é são-paulino e queria ir ao jogo na quarta. Só não tinha certeza se ia na torcida do São Paulo ou do Inter (por questão de sobrevivência). Eu disse que iria, mas ia torcer pelo Inter. Convidamos a Glau e ela se empolgou também. O bom é que assim matei dois coelhos com uma "caixa d'água" só. Se tivesse ido só com a Glau, ia escutar chororô do Hugo. Se fosse só com o Hugo, ia ter nhém-nhém-nhém da Glau. É duro ser er...hum...querida! :-P
Então tá! O Hugo decidiu (sabiamente) ir na torcida do Inter. E olhem só o flagra!!! Uma imagem vale mais do que 1000 palavras!
Ah, claro! Na entrada já paguei meu micão. Subindo a rampa, vi um soldadinho revistando as pessoas - os homens na verdade. Mas, claro, nem me liguei. Como tinha um monte de apetrecho dentro da roupa, fui caminhando na direção do soldado e já abrindo o casaco (fazendo "stripití"). Parei na frente do soldado de braço aberto, e o mesmo todo errado murmurou alguma coisa que eu não entendi. Daí eu fui mais solícita e já ia ficando pelada (exagero), quando ele falou "Senhora, pode passar!". Claro que fiquei super frustrada. Primeiro porque ele me chamou de "senhora" (como assim, e o meu sorriso metálico? e as minhas espinhas juvenis?), segundo porque eu queria ser revistadaaaawwwnnnnn (brincadeira, morequinho). Ah, e claro que a Glau vinha atrás se "espocando" de rir de mim! Humpf...
No estádio, eu e Glau começamos meio tímidas. Só repetíamos os movimentos dos outros torcedores. Apesar de ser um momento "máxico" da vida (pow, eu só via isso pela TV lá em Manauuuussshhhh), não enxergávamos quase nada. Digo, só víamos uns bonequinhos lá no meio e não sabíamos quem era quem. Na verdade só decorei o tal Guinazu, porque ele é careca. Em meio a empolgação, compramos nossos gorrinhos do Inter. Eu e a Glau, né? O Hugo não chegou a tanto...hhehehehe...Como éramos torcedoras principiantes, saímos imitando tudo que a torcida fazia. Sendo assim, aplaudimos uns jogadores que nunca tínhamos visto, vaiamos o "tégnico" do Inter e o time do São Paulo. Mas pra mim o mais non-sense foi quando começaram a chamar alguém de burro. Eu, claro, fui na onda, mas achava que tava xingando o juiz. Só lá pelo décimo "Burro" fui perceber que tava xingando o técnico. Que horror!!!!
Mas, foi legal! Pretendo ir outras vezes... e Inter, por amor de quáquáquá, vê se ganha dessa vez!
Fui!
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Relendo histórias....
Por volta dos 9 ou 10 anos de idade era comum que eu acompanhasse minha avó durante o trabalho dela. Ela trabalhava como doméstica em algumas casas da vila de Trombetas. Pra chegar lá, íamos de canoa pois não morávamos na vila. Nossa casa ficava em outra vila, do outro lado do rio, chamada Beiradão. Os habitantes dessa vila onde morávamos eram, em sua grande maioria, negros (como eu).
A vida no Beiradão era mais complicada. Não tínhamos luz eletrética nem outras facilidades da vila. Mas podíamos estudar na escola da vila junto com os filhos dos funcionários. E para ir pra escola também íamos de canoa. Ou então, dependíamos de um transporte que a empresa da vila disponibilizava que funcionava uma três vezes por dia. Resumindo, éramos um grupo à parte da cidade, o povo do "Beiradão".
Dentre as casa que minha avó atendia, uma em especial me marcou. Não a casa em si, mas uma das crianças da casa. Era uma menina uns 02 ou 03 anos mais nova do que eu. Como eu, ela também estudava na escola, mas sempre nas turmas A. Enquanto minha avó trabalhava não me sobrava nada pra fazer a não ser me sentar em uma das cadeiras da sala e ficar lá, estática, vendo o tempo passar.
Normalmente, enquanto eu ficava no canto observando o movimento da casa, a menina ia para uma das janelas pentear os cabelos. Os cabelos dela eram lindos, volumosos, lisos. Ela penteava a perder as contas. E enquanto fazia isso nunca sequer me dirigiu o olhar. Eu era invisível no canto da sala. Vez por outra ela cansava e ia pro quarto brincar sozinha ou então saía para brincar com outros amigos da rua.
A mulecada daquela rua sabia se divertir. Brincavam muito; corriam, pulavam, se escondiam, gritavam, enquanto eu continuava na sala. Não me lembro de ser convidada para brincar com eles também. O convite tinha que partir deles. Só assim minha avó me permitiria sair. Eu ir lá fora e me apresentar pra brincar -sem ser convidada- seria impensável. Eu sabia o meu lugar.
Quantas vezes essas cenas se repetiram? Eu admirando a menina pentear os cabelos. Ela nunca me enxergando. Ela indo embora fazer outra coisas e eu no meu canto. Que pensamentos eu tinha? Basicamente revolta. Ela tinha uma casa bonita, cabelos bonitos (meu cabelo além de não ser liso se encaixava naquele tipo de cabelo seco, duro, ruim, sem forma), se divertia e nunca me olhava. Nem quando a mãe dela colocava o lanche da tarde pra mim e minha avó ela parecia querer sentar-se a mesa com a gente. Por que ela nunca me chamou pra brincar? Por que ela preferia ficar sozinha com seus brinquedos no quarto do que brincar de qualquer coisa comigo?
Com o tempo minha admiração pela cena se tornou raiva. Se eu pudesse queimava aqueles cabelos. Partia a cara dela e todos os seus brinquedos. Se eu pudesse nunca mais queria ver aquela menina na janela de novo, penteando aquele cabelo sem parar. Se achando linda, coitada...
Certo dia, enquanto voltava da escola com minha amigas, eu avistei a menina e as amigas dela do outro lado da rua indo pra escola também. Quando nossos caminhos se cruzaram, a raiva que eu sentia era tanta que tudo que conseguia fazer era gritar xingamentos pra ela. E a dissimulada, primeiro agiu como se não entendesse nada, depois começou a rir. Eu era bem maior do que ela. Podia quebrar aquela cara naquele momento. Só queria um pretexto. Gritei: "Lá vai aquela Lúcia*! Fica se penteando todo dia na janela se achando linda! Ah, tudo que eu quero é que ela diga que me acha feia pra eu atravessar essa rua e meter a mão na cara dela!" Pra meu espanto, ela riu e debochada falou "Mas tu é feia mesmo!". Ódio, ódio, ódio! Era tudo que eu queria. Quando me preparava pra atravessar a rua percebi o plano da covarde. Uma voz de adulto gritou pra mim "Ô menina, te manca! Olha o teu tamanho! Se tu encostar em um fio de cabelo da Lúcia tu vai ter que se ver comigo!"
A falsa tinha visto a vizinha dela vindo à distância e então, por isso, tomou coragem pra me dizer o que disse e correu em seguida pedindo socorro da adulta. Covarde! Tive que engolir em seco o abuso. A hora dela ia chegar...
Depois disso, a mãe dela contou tudo pra minha avó. E essa brigou comigo insistindo que a Lúcia era uma boa menina e que eu não podia prejudicar o trabalho dela por causa da minha inveja. Pra terminar, jogou um balde de água fria no meu plano de me vingar durante uma das visitas que eu faria à casa dela porque daquele dia em diante eu não ia mais poder acompanhar minha avó; pelo menos quando ela fosse naquela casa.
Desse dia em diante não me lembro de ter visto a menina de novo. Ou ela não me viu, como nunca tinha visto antes. A não ser naquela tarde em que eu quase me vinguei. Voltei a ser invisível pra ela, como sempre fui. Racismo era a palavra. A única explicação para ela nunca ter me chamado pra brincar.
Poderíamos ter sido amigas...
*****************************************************************************************************************************
A Lúcia, na verdade era eu. Não quis me identificar antes porque queria saber como os leitores se sentiriam lendo a estória da menina que numa tarde qualquer de verão quase me arrebenta "a fuça"(com razão), pela visão dela. Na verdade eu tentei recriar a história pela ótica dela. A minha eu já sei. Estava na janela, penteando os cabelos.
Esses dias, não sei porquê, a história dessa menina me veio à cabeça. E eu não canso de me perguntar: por que eu nunca a chamei pra brincar?
Poderíamos ter sido amigas...
Pretendo fazer esse exercício mais vezes. Tentar me por no lugar daquelas pessoas que magoei (mesmo que involuntariamente). O ruim é que vocês já vão saber desde o início quem é a bruxa. :-)
Inté!
A vida no Beiradão era mais complicada. Não tínhamos luz eletrética nem outras facilidades da vila. Mas podíamos estudar na escola da vila junto com os filhos dos funcionários. E para ir pra escola também íamos de canoa. Ou então, dependíamos de um transporte que a empresa da vila disponibilizava que funcionava uma três vezes por dia. Resumindo, éramos um grupo à parte da cidade, o povo do "Beiradão".
Dentre as casa que minha avó atendia, uma em especial me marcou. Não a casa em si, mas uma das crianças da casa. Era uma menina uns 02 ou 03 anos mais nova do que eu. Como eu, ela também estudava na escola, mas sempre nas turmas A. Enquanto minha avó trabalhava não me sobrava nada pra fazer a não ser me sentar em uma das cadeiras da sala e ficar lá, estática, vendo o tempo passar.
Normalmente, enquanto eu ficava no canto observando o movimento da casa, a menina ia para uma das janelas pentear os cabelos. Os cabelos dela eram lindos, volumosos, lisos. Ela penteava a perder as contas. E enquanto fazia isso nunca sequer me dirigiu o olhar. Eu era invisível no canto da sala. Vez por outra ela cansava e ia pro quarto brincar sozinha ou então saía para brincar com outros amigos da rua.
A mulecada daquela rua sabia se divertir. Brincavam muito; corriam, pulavam, se escondiam, gritavam, enquanto eu continuava na sala. Não me lembro de ser convidada para brincar com eles também. O convite tinha que partir deles. Só assim minha avó me permitiria sair. Eu ir lá fora e me apresentar pra brincar -sem ser convidada- seria impensável. Eu sabia o meu lugar.
Quantas vezes essas cenas se repetiram? Eu admirando a menina pentear os cabelos. Ela nunca me enxergando. Ela indo embora fazer outra coisas e eu no meu canto. Que pensamentos eu tinha? Basicamente revolta. Ela tinha uma casa bonita, cabelos bonitos (meu cabelo além de não ser liso se encaixava naquele tipo de cabelo seco, duro, ruim, sem forma), se divertia e nunca me olhava. Nem quando a mãe dela colocava o lanche da tarde pra mim e minha avó ela parecia querer sentar-se a mesa com a gente. Por que ela nunca me chamou pra brincar? Por que ela preferia ficar sozinha com seus brinquedos no quarto do que brincar de qualquer coisa comigo?
Com o tempo minha admiração pela cena se tornou raiva. Se eu pudesse queimava aqueles cabelos. Partia a cara dela e todos os seus brinquedos. Se eu pudesse nunca mais queria ver aquela menina na janela de novo, penteando aquele cabelo sem parar. Se achando linda, coitada...
Certo dia, enquanto voltava da escola com minha amigas, eu avistei a menina e as amigas dela do outro lado da rua indo pra escola também. Quando nossos caminhos se cruzaram, a raiva que eu sentia era tanta que tudo que conseguia fazer era gritar xingamentos pra ela. E a dissimulada, primeiro agiu como se não entendesse nada, depois começou a rir. Eu era bem maior do que ela. Podia quebrar aquela cara naquele momento. Só queria um pretexto. Gritei: "Lá vai aquela Lúcia*! Fica se penteando todo dia na janela se achando linda! Ah, tudo que eu quero é que ela diga que me acha feia pra eu atravessar essa rua e meter a mão na cara dela!" Pra meu espanto, ela riu e debochada falou "Mas tu é feia mesmo!". Ódio, ódio, ódio! Era tudo que eu queria. Quando me preparava pra atravessar a rua percebi o plano da covarde. Uma voz de adulto gritou pra mim "Ô menina, te manca! Olha o teu tamanho! Se tu encostar em um fio de cabelo da Lúcia tu vai ter que se ver comigo!"
A falsa tinha visto a vizinha dela vindo à distância e então, por isso, tomou coragem pra me dizer o que disse e correu em seguida pedindo socorro da adulta. Covarde! Tive que engolir em seco o abuso. A hora dela ia chegar...
Depois disso, a mãe dela contou tudo pra minha avó. E essa brigou comigo insistindo que a Lúcia era uma boa menina e que eu não podia prejudicar o trabalho dela por causa da minha inveja. Pra terminar, jogou um balde de água fria no meu plano de me vingar durante uma das visitas que eu faria à casa dela porque daquele dia em diante eu não ia mais poder acompanhar minha avó; pelo menos quando ela fosse naquela casa.
Desse dia em diante não me lembro de ter visto a menina de novo. Ou ela não me viu, como nunca tinha visto antes. A não ser naquela tarde em que eu quase me vinguei. Voltei a ser invisível pra ela, como sempre fui. Racismo era a palavra. A única explicação para ela nunca ter me chamado pra brincar.
Poderíamos ter sido amigas...
******************************
A Lúcia, na verdade era eu. Não quis me identificar antes porque queria saber como os leitores se sentiriam lendo a estória da menina que numa tarde qualquer de verão quase me arrebenta "a fuça"(com razão), pela visão dela. Na verdade eu tentei recriar a história pela ótica dela. A minha eu já sei. Estava na janela, penteando os cabelos.
Esses dias, não sei porquê, a história dessa menina me veio à cabeça. E eu não canso de me perguntar: por que eu nunca a chamei pra brincar?
Poderíamos ter sido amigas...
Pretendo fazer esse exercício mais vezes. Tentar me por no lugar daquelas pessoas que magoei (mesmo que involuntariamente). O ruim é que vocês já vão saber desde o início quem é a bruxa. :-)
Inté!
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Causos da vida real...
Para fim de preservar a verdadeira "indentidade" dos envolvidos nesse causo, usarei nomes fictícios.
Hoje no almoço, presenciei, junto com outros colegas de trabalho o diálogo a seguir. Estávamos tendo uma conversa deveras agradável sobre vermes, lombrigas, tapurus e coisas semelhantes. Assunto deveras auspicioso para se ter na hora do almoço como todos devem saber.
Eu - Pois é, tem a tal da "kenia" do peixe, que tu pega se a carne tiver crua...
Alfredo - Bah, e sabe essas frutas que tu pega direto do pé? Tenho o maior nojo! Aquilo tudo é cheio desses bichos! O meu pai pegava direto da árvore e enfiava na boca. Comia tudo e dizia assim "Ah, é só tu não olhar que não dá nada!"
Everybody - Eeeew!!!!....Hahahahahaha....Eeeewww....Hahahahahaha < é difícil transcrever o misto de sentimentos. :-P
No meio das caras do nojo misturadas às risadas o Juca dispara:
Juca - É mais teu pai tá vivo, não tá?
Alfredo - Não.
Everybody - Hahahahahahaha.... (eu ri porque já sabia do acontecido e que tinha sido de forma cômica)
Juca - Pô cara, foi mal. Eu não sabia. Desculpa.
Eu - Tem nada não. O pai dele morreu "filiz"!
Juca - Ah é? Como teu pai morreu?
Alfredo - Ele morreu fazendo "aquilo". - Na verdade ele fez aquele gesto característico com a mãos e deu um assovio, o que levou todo mundo a gargalhar de novo.
Enquanto nos recuperávamos do esforço abdominal enorme causado pelas risadas, dessa vez foi a Pedra (lê-se Pêdra*) que disse:
Pedra - Hahahahahaha...coitada da tua mãe então!!!! Hahahahahaha...
Alfredo - Ele não tava com ela!
Pedra e Juca - !!!!! (provavelmente com medo até que a respiração deles pudesse levar a conversa para um rumo pior ainda)
Everybody - Hahahahahahaha... (eu ri mais ainda porque também sabia dessa parte da história...)
Alfredo - Cara, se fosse outra situação eu já ia sair daqui chorando depois dessa...
Explicando melhor, o pai do Alfredo morreu "com um sorriso na cara" com outra mulher, que não era a mãe do Alfredo, porque nessa época ambos já estavam separados "de si mesmos a si próprios". Mas que essa história deu uma confusão e ótimas risadas hoje, isso deu!
* Sempre tive vontade de usar como exemplo esse nome Pedra. :-)
Feliz dia do amigo!
Hoje no almoço, presenciei, junto com outros colegas de trabalho o diálogo a seguir. Estávamos tendo uma conversa deveras agradável sobre vermes, lombrigas, tapurus e coisas semelhantes. Assunto deveras auspicioso para se ter na hora do almoço como todos devem saber.
Eu - Pois é, tem a tal da "kenia" do peixe, que tu pega se a carne tiver crua...
Alfredo - Bah, e sabe essas frutas que tu pega direto do pé? Tenho o maior nojo! Aquilo tudo é cheio desses bichos! O meu pai pegava direto da árvore e enfiava na boca. Comia tudo e dizia assim "Ah, é só tu não olhar que não dá nada!"
Everybody - Eeeew!!!!....Hahahahahaha....Eeeewww....Hahahahahaha < é difícil transcrever o misto de sentimentos. :-P
No meio das caras do nojo misturadas às risadas o Juca dispara:
Juca - É mais teu pai tá vivo, não tá?
Alfredo - Não.
Everybody - Hahahahahahaha.... (eu ri porque já sabia do acontecido e que tinha sido de forma cômica)
Juca - Pô cara, foi mal. Eu não sabia. Desculpa.
Eu - Tem nada não. O pai dele morreu "filiz"!
Juca - Ah é? Como teu pai morreu?
Alfredo - Ele morreu fazendo "aquilo". - Na verdade ele fez aquele gesto característico com a mãos e deu um assovio, o que levou todo mundo a gargalhar de novo.
Enquanto nos recuperávamos do esforço abdominal enorme causado pelas risadas, dessa vez foi a Pedra (lê-se Pêdra*) que disse:
Pedra - Hahahahahaha...coitada da tua mãe então!!!! Hahahahahaha...
Alfredo - Ele não tava com ela!
Pedra e Juca - !!!!! (provavelmente com medo até que a respiração deles pudesse levar a conversa para um rumo pior ainda)
Everybody - Hahahahahahaha... (eu ri mais ainda porque também sabia dessa parte da história...)
Alfredo - Cara, se fosse outra situação eu já ia sair daqui chorando depois dessa...
Explicando melhor, o pai do Alfredo morreu "com um sorriso na cara" com outra mulher, que não era a mãe do Alfredo, porque nessa época ambos já estavam separados "de si mesmos a si próprios". Mas que essa história deu uma confusão e ótimas risadas hoje, isso deu!
* Sempre tive vontade de usar como exemplo esse nome Pedra. :-)
Feliz dia do amigo!
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Julho...
Er... então... coisas estão acontecendo, mas misteriosamente só vou voltar a postar dos vera a partir da semana que vem.
Muito trabalho, estudo, prigui...tudo junto. Mas eu vorto!
Inté!
Muito trabalho, estudo, prigui...tudo junto. Mas eu vorto!
Inté!
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Junho bombando! - Continuação
Quinta-feira passada fomos ao Água Doce (de novo!) pra papear com o Lu. A Ka aproveitou a oportunidade para encher a lata com a desculpa esfarrapada que teve um dia difícil. O Canabrava começou assim. :-P
O Lu com uma japinha misteriosa não queria muita conversa com os paparazzi. Hua hua hua hua...
Calma Thiago, tô só tirando uma ondinha porque você não saiu com a gente pela segunda vez! Humpf!
Ai ai, foi bom papear com Lu e colocar a fofoca em dia... Miss u already!
Três Coroas
Sábado fomos pra Três Coroas (Eu, Hugo, Sheron e Peteca). Gentem, assim que chegamos ao Khadro Ling a Petequinha já foi correndo pro gramado deixar uma oferenda. Ô bichinha pra fazer cocô. Uggh!
Mas ela se divertiu muito com o pai. Eu fiz terrorismo a viagem toda dizendo que íamos deixá-la na freeway. I'm baaad! >:-P
Passeamos pelo Palácio de Padmasambava e por essa hora nossos "estrômbogos" já estavam fazendo "roooonc rooonc" de fome.
Antes de sairmos, fomos nos despedir da Lama Sherab e nessa hora aconteceu algo muito interessante.
(A Petecuda é meio medrosa/desconfiada/arisca com estranhos. Até hoje ela ainda não acostumou com o Sheron que já está com a gente há 01 semana. Normalmente é rosna quando um estranho vem tentar fazer carinho nela)
Apresentamos a Petequinha pra Lama Sherab e antes que eu pudesse dizer "Cuidado que ela é meio arisca", a Lama já foi fazendo carinho na cabeça dela. Meu pensamento "Ai jisuis, Petequinha! Te comporta senão tu vai pro mármore do inferno!" e o Hugo abriu um olhão também (devia estar com o mesmo temor que eu). Mas, nada aconteceu. A Peteca ficou calminha, calminha. A Lama brincou com o focinho dela e até apertou as orelhinhas e ela nem tchum. Ficou bem mansinha, comportadinha. Ela é que não é boba nem nada. Sabe com quem ela pode aprontar e quer ter um próximo renascimento bem auspicioso...hehhehehe...
Gramado
Em seguida fomos para Gramado. Chegamos no apê e capotamos. Adivinhem o que a Petequinha fez logo que chegamos lá? Outra obra de arte: uma mini-torre de cocô. E nós mais do que depressa corremos pra limpar a caca da foRRRgada.
Depois do soninho, saímos para experimentar famoso fondue. Primeiro fomos passear por Gramado. Depois saímos em busca e um restaurante legal (entenda-se, bom e barato). Chegamos em um que havia sido recomendado por um amigo, mas assim que entramos parecia que estávamos num forno! E o fumaceiro?!?!? Quê isso?!?! 01 hora de espera...No way! Não estávamos nem um pouco a fim de sair defumados dali.
Continuamos nossa busca e achamos outro, um "cadim" mais caro, que aparentemente era novo. Não tinha tanta gente e fomos logo atendidos. Ah, e tinha exaustor nesse restaurante.
Comemos horrores e fomos rolando pra casa. Não antes sem fazer uma parada estratégica na Panvel pra comprar sal de Eno... hehehehe...ughhhh...
O Hugo ainda brincou um pouco com a Peteca antes de dormir.
Canela
Domingo fomos pra Canela. Só passear pela cidade mesmo. Tomamos café e fomos a "Mãos do Mundo". Ah claro, nesse meio tempo a Peteca deixou outro presentinho em Canela. E dessa vez tivemos até que lavar a calçada....afe!
Quase deixei minha calcinha lá no "Mãos do Mundo"! Ai, A-D-O-R-O aquela loja!!! Saí comprando um trequinho aqui e outro ali, quando vi já tava "perreca".
Na volta pra casa a Peteca me "hipopotizou" com os olhinhos sonolentos dela e eu acabei caindo em sono profundo. E assim, ela escapou da freeway...
Essa semana tem mais!!!!
Fuio!
P.S: Ontem à noite assisti ao "Minha vida sem mim", gostei muuuito.
P.S2: Eu fico fazendo graça, mas tem gente sem coração que deixa os cachorrinhos na freeway mesmo. :-(
P.S3: Fiquei triste hoje quando vi o vídeo da moça iraniana que foi morta durante as manifestações sábado. Pintei meu avatar de verde no Twitter...:-(
O Lu com uma japinha misteriosa não queria muita conversa com os paparazzi. Hua hua hua hua...
Calma Thiago, tô só tirando uma ondinha porque você não saiu com a gente pela segunda vez! Humpf!
Ai ai, foi bom papear com Lu e colocar a fofoca em dia... Miss u already!
Três Coroas
Sábado fomos pra Três Coroas (Eu, Hugo, Sheron e Peteca). Gentem, assim que chegamos ao Khadro Ling a Petequinha já foi correndo pro gramado deixar uma oferenda. Ô bichinha pra fazer cocô. Uggh!
Mas ela se divertiu muito com o pai. Eu fiz terrorismo a viagem toda dizendo que íamos deixá-la na freeway. I'm baaad! >:-P
Passeamos pelo Palácio de Padmasambava e por essa hora nossos "estrômbogos" já estavam fazendo "roooonc rooonc" de fome.
Antes de sairmos, fomos nos despedir da Lama Sherab e nessa hora aconteceu algo muito interessante.
(A Petecuda é meio medrosa/desconfiada/arisca com estranhos. Até hoje ela ainda não acostumou com o Sheron que já está com a gente há 01 semana. Normalmente é rosna quando um estranho vem tentar fazer carinho nela)
Apresentamos a Petequinha pra Lama Sherab e antes que eu pudesse dizer "Cuidado que ela é meio arisca", a Lama já foi fazendo carinho na cabeça dela. Meu pensamento "Ai jisuis, Petequinha! Te comporta senão tu vai pro mármore do inferno!" e o Hugo abriu um olhão também (devia estar com o mesmo temor que eu). Mas, nada aconteceu. A Peteca ficou calminha, calminha. A Lama brincou com o focinho dela e até apertou as orelhinhas e ela nem tchum. Ficou bem mansinha, comportadinha. Ela é que não é boba nem nada. Sabe com quem ela pode aprontar e quer ter um próximo renascimento bem auspicioso...hehhehehe...
Gramado
Em seguida fomos para Gramado. Chegamos no apê e capotamos. Adivinhem o que a Petequinha fez logo que chegamos lá? Outra obra de arte: uma mini-torre de cocô. E nós mais do que depressa corremos pra limpar a caca da foRRRgada.
Depois do soninho, saímos para experimentar famoso fondue. Primeiro fomos passear por Gramado. Depois saímos em busca e um restaurante legal (entenda-se, bom e barato). Chegamos em um que havia sido recomendado por um amigo, mas assim que entramos parecia que estávamos num forno! E o fumaceiro?!?!? Quê isso?!?! 01 hora de espera...No way! Não estávamos nem um pouco a fim de sair defumados dali.
Continuamos nossa busca e achamos outro, um "cadim" mais caro, que aparentemente era novo. Não tinha tanta gente e fomos logo atendidos. Ah, e tinha exaustor nesse restaurante.
Comemos horrores e fomos rolando pra casa. Não antes sem fazer uma parada estratégica na Panvel pra comprar sal de Eno... hehehehe...ughhhh...
O Hugo ainda brincou um pouco com a Peteca antes de dormir.
Canela
Domingo fomos pra Canela. Só passear pela cidade mesmo. Tomamos café e fomos a "Mãos do Mundo". Ah claro, nesse meio tempo a Peteca deixou outro presentinho em Canela. E dessa vez tivemos até que lavar a calçada....afe!
Quase deixei minha calcinha lá no "Mãos do Mundo"! Ai, A-D-O-R-O aquela loja!!! Saí comprando um trequinho aqui e outro ali, quando vi já tava "perreca".
Na volta pra casa a Peteca me "hipopotizou" com os olhinhos sonolentos dela e eu acabei caindo em sono profundo. E assim, ela escapou da freeway...
Essa semana tem mais!!!!
Fuio!
P.S: Ontem à noite assisti ao "Minha vida sem mim", gostei muuuito.
P.S2: Eu fico fazendo graça, mas tem gente sem coração que deixa os cachorrinhos na freeway mesmo. :-(
P.S3: Fiquei triste hoje quando vi o vídeo da moça iraniana que foi morta durante as manifestações sábado. Pintei meu avatar de verde no Twitter...:-(
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Junho bombando!
Falei que o Robertusco vinha visitar POA, né? Então, terça-feira passada nos encontramos no Água Doce. Foi "tudibom" colocar a fofoca em dia. Falar mal dos ausentes... e dos presentes. Depois de um litro de cachaça comecei a entregar os micos de todos na mesa e até a minha terceira geração. :-) Ah, também conhecemos a Sylvia - noiva do PP. Muito gente fina!
Robertusco continua gato boneco!
No sábado o Sheron chegou e fomos dar uma voltinha na Redenção. Tava friozinho, mas bastante agradável. Ah, eu tinha passado a quinta e sexta de cama, gripada. Ninguém merece!
Sheron mais feliz do que pinto no lixo!
Hoje a minha amiga desgarrada, Themisuda, resolveu dar as caras finalmente! Passei o feriado todo com os amigos "porto alegrinos" dela e só hoje apareceu! Humpf!!!
Mas eu tava com saudade dessa bocó de qualquer jeito e nós aproveitamos pra colocar moooooiiita fofoca em dia.
Almoçamos no Moinhos Shopping e eu tirei uma fotinha meio borradinha com minha câmera humilde do celular. :-P
A Thamis pediu desculpa aos outros bocós que ela não pode visitar, mas disse que o mais importante era eu e então ela estava tranquila... hua hua hua hua!
Fui!
Robertusco continua gato boneco!
No sábado o Sheron chegou e fomos dar uma voltinha na Redenção. Tava friozinho, mas bastante agradável. Ah, eu tinha passado a quinta e sexta de cama, gripada. Ninguém merece!
Sheron mais feliz do que pinto no lixo!
Hoje a minha amiga desgarrada, Themisuda, resolveu dar as caras finalmente! Passei o feriado todo com os amigos "porto alegrinos" dela e só hoje apareceu! Humpf!!!
Mas eu tava com saudade dessa bocó de qualquer jeito e nós aproveitamos pra colocar moooooiiita fofoca em dia.
Almoçamos no Moinhos Shopping e eu tirei uma fotinha meio borradinha com minha câmera humilde do celular. :-P
A Thamis pediu desculpa aos outros bocós que ela não pode visitar, mas disse que o mais importante era eu e então ela estava tranquila... hua hua hua hua!
Fui!
sábado, 6 de junho de 2009
Precisando de uma companhia fiel?
Dá uma passadinha aqui e ache o companheiro ideal: http://adotenaocompre.blogspot.com/.
Xentem, minha Petequinha tá tão linnndawwwwnnnn. Muito fofética. Vou postar fotinhas dela com a roupinha de inverno! Linda, linda, linda....
Ic, ic... tô bêbada! Amo todos vocês! Hua hua hua hua!
Xentem, minha Petequinha tá tão linnndawwwwnnnn. Muito fofética. Vou postar fotinhas dela com a roupinha de inverno! Linda, linda, linda....
Ic, ic... tô bêbada! Amo todos vocês! Hua hua hua hua!
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Momento Poppy
Quem assistiu o Happy-Go-Lucky vai entender o post. Quem não assistiu, esse é um filme que não costumo indicar. Porque é meio alternativo. Tem que ter a mente aberta e tals... Do tipo: ame ou odeie. Mas eu gostei bastante. Euraha! Euraha!
Meu momento Poppy aconteceu na verdade no início da semana passada. Segunda-feira, para ser mais exata.
Eu vinha subindo a Ramiro, de manhã (não tão cedo - tá muito difícer sair da cama nesse inverno), escutando minhas musiquinhas e relembrando os acontecimentos de domingo. Especificamente relembrando a cena do Thiago se "estabacando" na minha frente naquele corredor de ônibus da Carlos Gomes, enquanto andávamos de patins. Foi mooooito engraçado ver o Thiago se enrolar nas próprias pernas e cair de costas no chão! :-P
Enquanto eu relembrava e pensava em como a vida é boa (hahahahahahahaha), um sorriso se manteve no meu rosto. Sem prestar atenção, acabei olhando direto para uma senhora que descia do carro e que também vinha sorrindo. Sem pensar duas vezes, quase que em sincronismo, falamos "Bom dia!" e seguimos nossos caminhos. Mas foi um "Bom dia" com gosto (não automático). Como se já fôssemos velhas amigas.
Segui adiante e lembrei da Poppy com aquela alegria incontida dela. Alegria que chega a irritar quem está a sua volta... Me senti mais leve. Nem doeu dar um "bom dia" decente pra um desconhecido. :-)
Fui!
Meu momento Poppy aconteceu na verdade no início da semana passada. Segunda-feira, para ser mais exata.
Eu vinha subindo a Ramiro, de manhã (não tão cedo - tá muito difícer sair da cama nesse inverno), escutando minhas musiquinhas e relembrando os acontecimentos de domingo. Especificamente relembrando a cena do Thiago se "estabacando" na minha frente naquele corredor de ônibus da Carlos Gomes, enquanto andávamos de patins. Foi mooooito engraçado ver o Thiago se enrolar nas próprias pernas e cair de costas no chão! :-P
Enquanto eu relembrava e pensava em como a vida é boa (hahahahahahahaha), um sorriso se manteve no meu rosto. Sem prestar atenção, acabei olhando direto para uma senhora que descia do carro e que também vinha sorrindo. Sem pensar duas vezes, quase que em sincronismo, falamos "Bom dia!" e seguimos nossos caminhos. Mas foi um "Bom dia" com gosto (não automático). Como se já fôssemos velhas amigas.
Segui adiante e lembrei da Poppy com aquela alegria incontida dela. Alegria que chega a irritar quem está a sua volta... Me senti mais leve. Nem doeu dar um "bom dia" decente pra um desconhecido. :-)
Fui!
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Junho vai bombar!!!
Pessoas,
Junho POA vai bombar! Muitas visitas, muitas visitas, muitas visitas!
Junho POA vai bombar! Muitas visitas, muitas visitas, muitas visitas!
- Teremos do dia 8 ao dia 10 a visita do Robertusco.
- Do dia 11 ao dia 15 a visita da amiga misteriosa. Er...er...amiga misteriosa, já posso dizer que tu vens?
- Do dia 13 ao dia 28 a visita do
Athose do Sheron! - No dia 24 o Robertusco volta e fica até dia 27.
- O Henry chega dia 23 e fica até dia 28.
- E o Lu, chega dia 18 e deve ficar até dia 21.
Mas isso ainda não é 100% certo. Mas estamos fazendo pensamento positivo!!!!Confirmadíssimo!
Viram só?!?! Imagina como vai ser arranjar o que fazer com esse povo?!?! E agora o cofrinho não escapa, vai ter que ser sacrificado... mas é por uma boa causa! :-)
Fuio!
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Dança dos "não" famosos!
Eu e Petecuda dançando Abba domingo de manhã! Pls, abstraiam as vezes que meu popô foi de encontro à câmera. Prestem atenção na graça e leveza da dança. :-)
Fui!
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Bocó!
Gentem eu me "auto-intitulejo-me" a bocó de Maio!
Vejam bem... como sou bocó. Faz tempo eu venho falando que quero começar a correr e tals. Então, mês passado fui tentar me inscrever no SESC da Redenção (perto de casa), mas não tinha vaga. O seu menino lá me aconselhou a tentar esse mês novamente. Ok.
Enquanto isso eu passei o mês me preparando, sonhando com o "circuit training". Cheguei a procurar em outros SESCs pra não ter que esperar 01 mês. Mas, "infelizmente", não consegui.
Essa semana finally pude fazer minha inscrição. Liguei pela manhã pra saber se tinha vaga e a moça me informou que só tinham 05.
Passei o dia apreensiva e liguei por volta das 17:30h pra saber quantas vagas ainda tinham: 03.
Saí mais cedo do trabalho pra dar tempo de conseguir uma vaga e fiquei deveras feliz quando finalmente me inscrevi no bendito "circuit training".
Ontem, foi minha primeira aula. Fiz todas aquelas papagaiadas de preencher ficha e falar da saúde (pessoas da área de saúde torcendo o nariz com essa frase...mas, peraí, não creio que alguém da área de saúde leia esse blog...) e então a moça me acompanhou até a sala da aula. No caminho eu pensei "Nossa, tem até uma sala especial pro povo da corrida...gosti!"
Gentem, quando entrei na sala e não envi nenhuma esteira imaginem meu susto. Enquanto professor me dava as boas-vindas e os alunos se apresentavam eu olhava disfarçadamente (desesperadamente) por algum sinal de que eu ia correr ali. Necas.
Quando vi o professor espalhando pesos, cordas, bolas, etc pela sala, eu desisti. Eu ria feito boba. Acho que as pessoas pensavam que eu estava muito feliz com minha primeira aula, mas tudo que eu conseguia pensar era "De onde raios eu tirei que circuit training era treinamento de corrida?". Eu tava rindo pra não chorar. Hahahahahaha... Levantava uns pesinhos "Bocó!", pulava corda "quem foi que te disse que essa aula era de corrida?", fazia flexões "Bocó!", abdominais "Ai, como sou bocoóóóóó!"...
Well, pelo menos eu queimei bastante calorias. E foi divertido. Quase coloquei os bofes pra fora...mas...
Onde eu vou correr agora!?!?! Buááááá!
Vejam bem... como sou bocó. Faz tempo eu venho falando que quero começar a correr e tals. Então, mês passado fui tentar me inscrever no SESC da Redenção (perto de casa), mas não tinha vaga. O seu menino lá me aconselhou a tentar esse mês novamente. Ok.
Enquanto isso eu passei o mês me preparando, sonhando com o "circuit training". Cheguei a procurar em outros SESCs pra não ter que esperar 01 mês. Mas, "infelizmente", não consegui.
Essa semana finally pude fazer minha inscrição. Liguei pela manhã pra saber se tinha vaga e a moça me informou que só tinham 05.
Passei o dia apreensiva e liguei por volta das 17:30h pra saber quantas vagas ainda tinham: 03.
Saí mais cedo do trabalho pra dar tempo de conseguir uma vaga e fiquei deveras feliz quando finalmente me inscrevi no bendito "circuit training".
Ontem, foi minha primeira aula. Fiz todas aquelas papagaiadas de preencher ficha e falar da saúde (pessoas da área de saúde torcendo o nariz com essa frase...mas, peraí, não creio que alguém da área de saúde leia esse blog...) e então a moça me acompanhou até a sala da aula. No caminho eu pensei "Nossa, tem até uma sala especial pro povo da corrida...gosti!"
Gentem, quando entrei na sala e não envi nenhuma esteira imaginem meu susto. Enquanto professor me dava as boas-vindas e os alunos se apresentavam eu olhava disfarçadamente (desesperadamente) por algum sinal de que eu ia correr ali. Necas.
Quando vi o professor espalhando pesos, cordas, bolas, etc pela sala, eu desisti. Eu ria feito boba. Acho que as pessoas pensavam que eu estava muito feliz com minha primeira aula, mas tudo que eu conseguia pensar era "De onde raios eu tirei que circuit training era treinamento de corrida?". Eu tava rindo pra não chorar. Hahahahahaha... Levantava uns pesinhos "Bocó!", pulava corda "quem foi que te disse que essa aula era de corrida?", fazia flexões "Bocó!", abdominais "Ai, como sou bocoóóóóó!"...
Well, pelo menos eu queimei bastante calorias. E foi divertido. Quase coloquei os bofes pra fora...mas...
Onde eu vou correr agora!?!?! Buááááá!
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Rafael
Era uma tarde de sol típica em Manaus. Lembro de estar sentada na Praça do Congresso com o coração a mil, segurando o resultado de um exame cujo resultado poderia alterar bastante minha vida.Em meio a um monte de números e valores de controle, a palavra "Positivo" me chamou atenção. Meu coração acelerou como se uma sentença de morte tivesse caído sobre mim. Não pude evitar as lágrimas. E agora? O que devia fazer? Como seriam as coisas daqui pra frente? Um filho!
Com o tempo as coisas se ajeitaram. Continuei trabalhando. Arranjei um curso de Clipper (que coisa velha! que coisa de nerd!) pra me distrair. Por mais que tivesse tomado a decisão de ter a criança, meu coração andava muito triste; magoado. O fim do relacionamento não tinha sido fácil.
Apesar de estar de coração partido eu consegui perceber a mágica que é estar grávida.
Esperar um bebê. Muita coisa bacana aconteceu durante os 09 meses. Na fábrica onde eu trabalhava, por exemplo, ao fim do almoço eu sempre tinha empilhada na minha mesa uma mini-torre de sobremesas (geléia, mousse, sorvete, etc) que tinham sido doadas pelos colegas de trabalho, afinal de contas "a barrigudinha precisava comer por dois".
Um momento emocionante foi quando fiz o primeiro ultrassom. Até aquele momento, pra mim, o meu filho era uma "coisa". Uma gosminha talvez. Uma coisinha sem forma dentro mim. Ignorância é uma coisa... Então, quando o médico passou o "trequinho que leu" a minha barriga e na tela uma forma minúscula de bebê com uma forma mais minúscula ainda de coração aparaceu, eu tive um susto! E aquele barulho nítido "TUM-TUM, TUM-TUM, TUM-TUM"!?! Foi chocante pra mim ver que ele de fato "existia"! De repente tudo ficou borrado com a quantidade absurda de lágrimas que escapavam de mim. E ao mesmo tempo na minha mente eu pensava "Criatura, tu esperava o quê? Um teletubie?". Foi engraçado. Acho que ali foi meu primeiro momento em estado de graça. Meu coração se encheu de alegria e me senti inundada de vida! Tinha um bebê dentro de mim!
Esse também foi o primeiro ano (1996) em que tivemos uma árvore de Natal. Não sei o motivo de nunca termos uma antes (sorry, desapontar alguns, mas não foi por falta de grana). Mas nesse ano, inspirada nos contos natalinos e junto com o Athos, decidimos comprar uma bem bonita. E foi muito legal escolher os enfeites. Tudo tinha um sabor diferente. De repente o Natal já não era uma época chata ou deprê pra mim. Era um momento de renovação, expectativa. Chato foi enfrentar o comércio caótico do centro nessa época do ano. Eduardo Ribeiro e 07 de Setembro eram a visão do inferno pra nós e a do paraíso para os lojistas.
Fui cercada de amor e carinho pelos meus pais, irmão e amigos. Sempre tive sorte de estar cercada de boas pessoas em momentos difíceis. É, "difícil" porque costumo lembrar dessa época como a época em que conheci uma das maiores alegrias da vida, mas sempre estive acompanhada pela tristeza de não ter o pai do meu filho ao meu lado. Águas passadas...
O Rafael veio ao mundo sem me fazer sofrer. Digo, não senti quase dor nenhuma de parto. Sofri com o fim da anestesia depois da cirurgia. Mas também não foi nada do outro mundo. Ele nasceu com uns 52cm e pesando mais de 4kg, na noite do dia 13 de Maio, numa terça-feira de 1997.
Como ele passou por problemas na hora do nascimento, teve que ficar na incubadora enquanto eu me recuperava também na enfermaria. Eu não podia ter contato com ele nos primeiros dias e lembro da idéia maluca que me perturbava por conta do que minhas visitas falavam. Todo mundo que ia me visitar, passava na incubadora pra vê-lo e depois vinha me contar: "Márcia, ele é enorme!", "Ele é muito grande!", "Tem uns braços grandes!" e então vinha na minha cabeça a imagem de um "bebê orangotango" com os braços arrastando no chão. Ai, meu pai...
Depois de uma semana Rafael foi pra casa. Durante o tempo que estive em casa sem ele (voltei uns 02 dias antes) confesso que ainda não tinha noção do que se passava. Da gravidade da situação. Achava que tudo era normal. A mamãe é que tinha que me lembrar de ligar pro hospital e cobrar notícias do estado dele. Não me orgulho disso. Mas, eu era imatura mesmo. Fatos são fatos.
Em casa, após a chegada dele, descobri o que era dormir mal. Mas era um "dormir mal" de que não me arrependia. De hora em hora eu acordava e ia checar o bercinho pra ver se estava tudo bem. Ah, e a mamãe sempre comigo. Pois essa foi outra descoberta importante: saber como funciona o coração de mãe. Depois de ter o Rafael nos braços, necessitando de atenção, cuidados e carinho, eu enfim conseguia me conectar com o sentimento de ser mãe. E assim, compreendia mais a minha.
A mamãe esteve comigo em todo momento. Éramos uma dupla dinâmica. Na verdade eu era aprendiz. Gostaria de ter aprendido a mágica que ela tinha que fazia o Rafael se acalmar e cair no sono minutos após se aconchegar no colo dela. Comigo ele demorava eternidades. :-/ Era muito engraçado. Lembro de ficar ninando ele após a mamada da madrugada pra fazer ele voltar a dormir. Eu ninava e ninava, e quando já tinha se passado bastante tempo e eu não escutava nenhum barulhinho dele, eu olhava com todo cuidado pra não me mexer muito (para ele não acordar) e dava de cara com aqueles dois olhinhos bem abertos me fitando seriamente. "Ai, não..." eu pensava. E dá-lhe ninar o menino até os braços não aguentarem mais ou a mamãe vir me socorrer.
Hoje, eu seria capaz de passar a noite inteira em claro (300 vezes ao quadrado infinitamente)pra olhar naqueles olhinhos de novo...
O momento mais marcante da minha história com o Rafael foi de madrugada, em um dos turnos da mamadeira. Eu e a mamãe sempre revezávamos. Uma hora eu ficava ninando ele enquanto ela fazia o mingau em outra hora trocávamos. Nessa madrugada, ela foi fazer o mingau e eu fiquei com ele no quarto, embalando. Ele chorava impaciente com fome. Em um momento, eu olhei pra ele e vi a imagem mais linda da minha vida: ele fazendo um biquinho de choro tão sentido...tão bonito... Naquela hora pensei que eu já não conseguiria mais viver sem ele. Pensei (rezei) silenciosamente comigo "Deus, o senhor pode me tirar tudo nessa vida. Menos isso, por favor. Isso não.". É interessante como nesse momento meu coração ficou apertado, de medo.
Antes de completar 04 meses, após muitas idas e vindas do hospital (o Rafael tinha algum problema que não conseguimos descobrir a tempo, provavelmente resultante do parto), ele nos deixou.
O momento exato eu não lembro. Sabiamente, talvez, minha mente escondeu isso de mim. Mas lembro que ele estava nos meus braços quando tudo começou. Aquele dia era muito esperado por dois motivos. Primeiro, era aniversário do Athos (27/08); segundo, o Rafael deveria receber alta nesse dia, então todos ganharíamos esse presente.
A luz do sol entrava pela janela. Também lembro que me sentir distante, observadora. Enquanto os médicos tentavam reanimá-lo eu peguei uma maçã e comecei a comer. Hoje penso que fiz isso pra distrair minha mente da situação. Não me desesperei, nem chorei tanto quanto era esperado.
Hoje percebo que não consegui dimensionar o impacto desse fato na minha vida naquela época. Por defesa, foi mais fácil fechar toda a história em uma caixinha que ficou guardada num cantinho bem escuro do coração.
Mas, como diria o "velho deitado": O tempo cura qualquer ferida. O Rafael foi lindo demais pra virar um espinho no meu coração. Uma criaturinha pequena no tamanho, mas gigante de significado, capaz de mudar minha forma de enxergar a vida, de unir meu coração novamente ao da minha mãe e do meu pai, assim como fortalecer meu relacionamento com meu irmão - e tudo isso em pouco mais de 01 ano, contando toda a gestação – não merece ser lembrada com tristeza. Ele merece festa. Agradecimento. Reconhecimento por toda a mudança e crescimento que ele trouxe na minha vida e daqueles que compartilharam mais de perto comigo essa experiência. A materialização do AMOR, incondicional.
Obrigada por tudo meu anjinho. Te amo hoje tanto quanto te amava há 12 anos atrás. Aquele minúsculo coraçãozinho continua batendo (Tum Tum Tum tum) dentro do meu. Você está e sempre esteve comigo, agora eu vejo, eu sinto.
O cantinho escuro foi iluminado. A caixinha aposentada. E a história do Rafael está sendo reescrita em um livro, com letras douradas bem bonitas, de capa dura e que tem lugar de honra na minha estante da experiência (me puxei agora, né?).
Pronto, "falei" tudo. :-)
Obrigada.
Com o tempo as coisas se ajeitaram. Continuei trabalhando. Arranjei um curso de Clipper (que coisa velha! que coisa de nerd!) pra me distrair. Por mais que tivesse tomado a decisão de ter a criança, meu coração andava muito triste; magoado. O fim do relacionamento não tinha sido fácil.
Apesar de estar de coração partido eu consegui perceber a mágica que é estar grávida.
Esperar um bebê. Muita coisa bacana aconteceu durante os 09 meses. Na fábrica onde eu trabalhava, por exemplo, ao fim do almoço eu sempre tinha empilhada na minha mesa uma mini-torre de sobremesas (geléia, mousse, sorvete, etc) que tinham sido doadas pelos colegas de trabalho, afinal de contas "a barrigudinha precisava comer por dois".
Um momento emocionante foi quando fiz o primeiro ultrassom. Até aquele momento, pra mim, o meu filho era uma "coisa". Uma gosminha talvez. Uma coisinha sem forma dentro mim. Ignorância é uma coisa... Então, quando o médico passou o "trequinho que leu" a minha barriga e na tela uma forma minúscula de bebê com uma forma mais minúscula ainda de coração aparaceu, eu tive um susto! E aquele barulho nítido "TUM-TUM, TUM-TUM, TUM-TUM"!?! Foi chocante pra mim ver que ele de fato "existia"! De repente tudo ficou borrado com a quantidade absurda de lágrimas que escapavam de mim. E ao mesmo tempo na minha mente eu pensava "Criatura, tu esperava o quê? Um teletubie?". Foi engraçado. Acho que ali foi meu primeiro momento em estado de graça. Meu coração se encheu de alegria e me senti inundada de vida! Tinha um bebê dentro de mim!
Esse também foi o primeiro ano (1996) em que tivemos uma árvore de Natal. Não sei o motivo de nunca termos uma antes (sorry, desapontar alguns, mas não foi por falta de grana). Mas nesse ano, inspirada nos contos natalinos e junto com o Athos, decidimos comprar uma bem bonita. E foi muito legal escolher os enfeites. Tudo tinha um sabor diferente. De repente o Natal já não era uma época chata ou deprê pra mim. Era um momento de renovação, expectativa. Chato foi enfrentar o comércio caótico do centro nessa época do ano. Eduardo Ribeiro e 07 de Setembro eram a visão do inferno pra nós e a do paraíso para os lojistas.
Fui cercada de amor e carinho pelos meus pais, irmão e amigos. Sempre tive sorte de estar cercada de boas pessoas em momentos difíceis. É, "difícil" porque costumo lembrar dessa época como a época em que conheci uma das maiores alegrias da vida, mas sempre estive acompanhada pela tristeza de não ter o pai do meu filho ao meu lado. Águas passadas...
O Rafael veio ao mundo sem me fazer sofrer. Digo, não senti quase dor nenhuma de parto. Sofri com o fim da anestesia depois da cirurgia. Mas também não foi nada do outro mundo. Ele nasceu com uns 52cm e pesando mais de 4kg, na noite do dia 13 de Maio, numa terça-feira de 1997.
Como ele passou por problemas na hora do nascimento, teve que ficar na incubadora enquanto eu me recuperava também na enfermaria. Eu não podia ter contato com ele nos primeiros dias e lembro da idéia maluca que me perturbava por conta do que minhas visitas falavam. Todo mundo que ia me visitar, passava na incubadora pra vê-lo e depois vinha me contar: "Márcia, ele é enorme!", "Ele é muito grande!", "Tem uns braços grandes!" e então vinha na minha cabeça a imagem de um "bebê orangotango" com os braços arrastando no chão. Ai, meu pai...
Depois de uma semana Rafael foi pra casa. Durante o tempo que estive em casa sem ele (voltei uns 02 dias antes) confesso que ainda não tinha noção do que se passava. Da gravidade da situação. Achava que tudo era normal. A mamãe é que tinha que me lembrar de ligar pro hospital e cobrar notícias do estado dele. Não me orgulho disso. Mas, eu era imatura mesmo. Fatos são fatos.
Em casa, após a chegada dele, descobri o que era dormir mal. Mas era um "dormir mal" de que não me arrependia. De hora em hora eu acordava e ia checar o bercinho pra ver se estava tudo bem. Ah, e a mamãe sempre comigo. Pois essa foi outra descoberta importante: saber como funciona o coração de mãe. Depois de ter o Rafael nos braços, necessitando de atenção, cuidados e carinho, eu enfim conseguia me conectar com o sentimento de ser mãe. E assim, compreendia mais a minha.
A mamãe esteve comigo em todo momento. Éramos uma dupla dinâmica. Na verdade eu era aprendiz. Gostaria de ter aprendido a mágica que ela tinha que fazia o Rafael se acalmar e cair no sono minutos após se aconchegar no colo dela. Comigo ele demorava eternidades. :-/ Era muito engraçado. Lembro de ficar ninando ele após a mamada da madrugada pra fazer ele voltar a dormir. Eu ninava e ninava, e quando já tinha se passado bastante tempo e eu não escutava nenhum barulhinho dele, eu olhava com todo cuidado pra não me mexer muito (para ele não acordar) e dava de cara com aqueles dois olhinhos bem abertos me fitando seriamente. "Ai, não..." eu pensava. E dá-lhe ninar o menino até os braços não aguentarem mais ou a mamãe vir me socorrer.
Hoje, eu seria capaz de passar a noite inteira em claro (300 vezes ao quadrado infinitamente)pra olhar naqueles olhinhos de novo...
O momento mais marcante da minha história com o Rafael foi de madrugada, em um dos turnos da mamadeira. Eu e a mamãe sempre revezávamos. Uma hora eu ficava ninando ele enquanto ela fazia o mingau em outra hora trocávamos. Nessa madrugada, ela foi fazer o mingau e eu fiquei com ele no quarto, embalando. Ele chorava impaciente com fome. Em um momento, eu olhei pra ele e vi a imagem mais linda da minha vida: ele fazendo um biquinho de choro tão sentido...tão bonito... Naquela hora pensei que eu já não conseguiria mais viver sem ele. Pensei (rezei) silenciosamente comigo "Deus, o senhor pode me tirar tudo nessa vida. Menos isso, por favor. Isso não.". É interessante como nesse momento meu coração ficou apertado, de medo.
Antes de completar 04 meses, após muitas idas e vindas do hospital (o Rafael tinha algum problema que não conseguimos descobrir a tempo, provavelmente resultante do parto), ele nos deixou.
O momento exato eu não lembro. Sabiamente, talvez, minha mente escondeu isso de mim. Mas lembro que ele estava nos meus braços quando tudo começou. Aquele dia era muito esperado por dois motivos. Primeiro, era aniversário do Athos (27/08); segundo, o Rafael deveria receber alta nesse dia, então todos ganharíamos esse presente.
A luz do sol entrava pela janela. Também lembro que me sentir distante, observadora. Enquanto os médicos tentavam reanimá-lo eu peguei uma maçã e comecei a comer. Hoje penso que fiz isso pra distrair minha mente da situação. Não me desesperei, nem chorei tanto quanto era esperado.
Hoje percebo que não consegui dimensionar o impacto desse fato na minha vida naquela época. Por defesa, foi mais fácil fechar toda a história em uma caixinha que ficou guardada num cantinho bem escuro do coração.
Mas, como diria o "velho deitado": O tempo cura qualquer ferida. O Rafael foi lindo demais pra virar um espinho no meu coração. Uma criaturinha pequena no tamanho, mas gigante de significado, capaz de mudar minha forma de enxergar a vida, de unir meu coração novamente ao da minha mãe e do meu pai, assim como fortalecer meu relacionamento com meu irmão - e tudo isso em pouco mais de 01 ano, contando toda a gestação – não merece ser lembrada com tristeza. Ele merece festa. Agradecimento. Reconhecimento por toda a mudança e crescimento que ele trouxe na minha vida e daqueles que compartilharam mais de perto comigo essa experiência. A materialização do AMOR, incondicional.
Obrigada por tudo meu anjinho. Te amo hoje tanto quanto te amava há 12 anos atrás. Aquele minúsculo coraçãozinho continua batendo (Tum Tum Tum tum) dentro do meu. Você está e sempre esteve comigo, agora eu vejo, eu sinto.
O cantinho escuro foi iluminado. A caixinha aposentada. E a história do Rafael está sendo reescrita em um livro, com letras douradas bem bonitas, de capa dura e que tem lugar de honra na minha estante da experiência (me puxei agora, né?).
Pronto, "falei" tudo. :-)
Obrigada.
domingo, 10 de maio de 2009
Peteca II!!!
Antes de tudo quero desejar um feliz dia das mães para everybody!!!!! Já ligou pra sua madresita? Eu já! <<< Veja bem, eu já liguei para a MINHA madresita, e não pra sua! :-)
Hoje pela manhã pegamos a Peteca e fomos passear na Redenção. Nossa, como lá estava animado hoje!!! Muita festa pelos dias das mothers! E eu e Hugo lá com nossa "filhota"! Olha como ela está mais fofética agora!
Parecia pinto no lixo. Pula pra cá, corre pra lá! E outra coisa, ela é facinha facinha. Corria atrás de todo mundo no parque. Tsc, tsc...
Nessa fotinha abaixo dá pra ter uma idéia do tamanho dela. Gooorrrrda que só a Ka! :-P
Por falar em Ka, vamos nessa que hoje nosso almoço de dias das mães vai ser na housedência dela! Finally ela tomou vergonha e nos convidou pra almoçar! Hahahahahahaha!
Fui!
Hoje pela manhã pegamos a Peteca e fomos passear na Redenção. Nossa, como lá estava animado hoje!!! Muita festa pelos dias das mothers! E eu e Hugo lá com nossa "filhota"! Olha como ela está mais fofética agora!
Parecia pinto no lixo. Pula pra cá, corre pra lá! E outra coisa, ela é facinha facinha. Corria atrás de todo mundo no parque. Tsc, tsc...
Nessa fotinha abaixo dá pra ter uma idéia do tamanho dela. Gooorrrrda que só a Ka! :-P
Por falar em Ka, vamos nessa que hoje nosso almoço de dias das mães vai ser na housedência dela! Finally ela tomou vergonha e nos convidou pra almoçar! Hahahahahahaha!
Fui!
sábado, 2 de maio de 2009
Peteca!!!!
Oi gentem!!!!!!!
Tenho uma novidade mooooooito legal! Mas vamos começar pelo começo...
Faz um tempinho que o Hugo chora por um cachorrinho no nosso apê. E faz um tempinho que "I say no, no, no!". Mas, sendo ele um ótimo namorado e tendo se comportado muito bem, já fazia um tempo que eu pensava e fazer uam supresa pra ele dando um cachorrinho de presente. :-)
Eis que semana passada, vasculhando o site da Priscila achei uma cadelinha muito lindinha. Depois de uma semana de tensão, a pessoa que cuidava da cadelinha marcou de me entregar na sexta. Eu dei pulos de alegria, né? E o Hugo então, era uma felicidade só. A Glau até comentou que parecia que íamos ter um filho... o que não deixa de ser né?
Mas, contudo, todavia, a D.Menina lá se confundiu (wahtever) e acabou desfazendo o trato comigo. Ela levou a cadelinha pra outra moça que havia ligado antes. Ficamos muuuuito tristes. Em pensamento, só não chamei essa D.Menina de santa! Mas tudo bem... Tentei me animar pensando que pelo menos a cadelinha ia ter um lar e uma casa com alguém que ia cuidar dela com carinho. E que esse outro alguém deveria estar bem feliz também, etc, etc...
O fato é que nós queríamos muuuito adotar um cachorrinho. Ontem passei o dia procurando por mais bichos. Ligamos pra uns e outros. Ou já haviam sido adotados ou ninguém atendia, telefones que não existiam, etc. Lá pelas tantas, vimos o anúncio da "Espuleta" na Bicho de Rua.
Tenho uma novidade mooooooito legal! Mas vamos começar pelo começo...
Faz um tempinho que o Hugo chora por um cachorrinho no nosso apê. E faz um tempinho que "I say no, no, no!". Mas, sendo ele um ótimo namorado e tendo se comportado muito bem, já fazia um tempo que eu pensava e fazer uam supresa pra ele dando um cachorrinho de presente. :-)
Eis que semana passada, vasculhando o site da Priscila achei uma cadelinha muito lindinha. Depois de uma semana de tensão, a pessoa que cuidava da cadelinha marcou de me entregar na sexta. Eu dei pulos de alegria, né? E o Hugo então, era uma felicidade só. A Glau até comentou que parecia que íamos ter um filho... o que não deixa de ser né?
Mas, contudo, todavia, a D.Menina lá se confundiu (wahtever) e acabou desfazendo o trato comigo. Ela levou a cadelinha pra outra moça que havia ligado antes. Ficamos muuuuito tristes. Em pensamento, só não chamei essa D.Menina de santa! Mas tudo bem... Tentei me animar pensando que pelo menos a cadelinha ia ter um lar e uma casa com alguém que ia cuidar dela com carinho. E que esse outro alguém deveria estar bem feliz também, etc, etc...
O fato é que nós queríamos muuuito adotar um cachorrinho. Ontem passei o dia procurando por mais bichos. Ligamos pra uns e outros. Ou já haviam sido adotados ou ninguém atendia, telefones que não existiam, etc. Lá pelas tantas, vimos o anúncio da "Espuleta" na Bicho de Rua.
Ela parecia tão pequenininha e tristinha... Ligamos. O Hugo falou com a moça responsável por ela que explicou coisas sobre a cadela, inclusive que ela tava tristinha porque estava em uma casa em que tinha que ficar presa no pátio o dia inteiro. Cá, entre nós, comentei com o Hugo que se meu nome fosse "Espuleta" eu também não ficaria muito feliz. E assim decidimos rebatizá-la para Peteca. Mas, antes o Hugo quis ter certeza de que não íamos ter nenhuma surpresa desagradável como no outro caso. E a D.Menina atual nos garantiu que não. Fomos os primeiros a ligar.
Diz o anúncio que ela é mestiça de pinscher com vira-lata. Mas, ao vivo e a cores eu acho que ela é 100% vira-latinha mesmo. Ela nos foi entregue hoje, na Redenção, às 17:30h. Eu e Hugo "nervudos" como se fôssemos pegar um filho mesmo. :-S
Ela ainda está bem assustadinha. Vive tremendo e não tem coragem nem de sair do lugar. Mas com o tempo, esperamos conquistar a confiança dela e que ela fique toda serelepe e seja uma "criança" feliz. :-)
Fui!
domingo, 26 de abril de 2009
Corrida&Cachorros&Patins
Oinnn!!!
Esse fds foi bem bom! Primeiro, no sábado a Ke participou da primeira prova dela. Yes, nós temos corredores na Turma do Bocó de POA também (viu, Lu!)!
Eu abri meu bocão convidando todo mundo pra ir torcer por ela...e... que mico... dormi e só acordeu quando terminou... er...er... foi maus, Ke....
Mas, temos fotinhas do evento aqui.
Ke na preparação....
Ke no fim da corrida...
e Ke que nem pimentão no final ao lado de seu esposo (nuuuuusssa, essa palavra é impactante) Thiago!
Peor, que aí entra a história dos cachorros. Eu também tinha ficado de fazer uma doação para um casal de cuida de 150 (!!!!) cães. No último fim de semana de cada mês eles ficam o dia todo no Gasômetro recebendo doações de ração ou verba mesmo. Fiquei sabendo disso por uma colega de pós (Priscila) que tem um site muito bacana sobre adoção de cachorros.
E eu tinha ficado de aparecer lá no sábado pra dar minha contribuição básica. Mas, Morfeu me chamou e o Hugo não me acordou a tempo...blé....
Mas, não temam! Domingo eu tive a chance de ir lá me redimir! Catei todas a moedinhas do meu cofrinho (fim de mês é fuego) e dei uma verbinha que deve dar pra alimentar um cãozinho por 01 mês. Mas, gentem! Quem gosta de animais, aparece lá no Gasômetro (vou passar mais info com calma) e ajuda esse casal! Os bichinhos tão com fooooome!
E domingo, saímos para almoçar no Iguatemi e acabamos encontrando Ke, Thiago, Ka e Gui por acaso. Depois de enchermos a pança, fomos procurar os patins que o Thiago queria, a calça de goleiro do Hugo e tomar um cafezinho, obviously.
Thiago e Kenia compraram "patinzes" muito show de bola!!! Fomos patinar na Carlos Gomes. Quer dizer, Hugo se afundou no DS (mas deu maior apoio pra Ke), Glau foi correr, eu patinei com meu patins quebrado (preciso de um novo urgeeeeente!) e Thiago patinou todo garotão. Não sem antes quase se estabacar todo na via dos veículos, colocando todos nós com o coração na mão!!!
Foi mooooito divertidow!!!! Eu recomendo! Se tudo der certo, sexta que vem tem mais!
Fuio!
P.S: Já contei que acho que vou largar a capoeira pra particar corrida também?
Esse fds foi bem bom! Primeiro, no sábado a Ke participou da primeira prova dela. Yes, nós temos corredores na Turma do Bocó de POA também (viu, Lu!)!
Eu abri meu bocão convidando todo mundo pra ir torcer por ela...e... que mico... dormi e só acordeu quando terminou... er...er... foi maus, Ke....
Mas, temos fotinhas do evento aqui.
Ke na preparação....
Ke no fim da corrida...
e Ke que nem pimentão no final ao lado de seu esposo (nuuuuusssa, essa palavra é impactante) Thiago!
Peor, que aí entra a história dos cachorros. Eu também tinha ficado de fazer uma doação para um casal de cuida de 150 (!!!!) cães. No último fim de semana de cada mês eles ficam o dia todo no Gasômetro recebendo doações de ração ou verba mesmo. Fiquei sabendo disso por uma colega de pós (Priscila) que tem um site muito bacana sobre adoção de cachorros.
E eu tinha ficado de aparecer lá no sábado pra dar minha contribuição básica. Mas, Morfeu me chamou e o Hugo não me acordou a tempo...blé....
Mas, não temam! Domingo eu tive a chance de ir lá me redimir! Catei todas a moedinhas do meu cofrinho (fim de mês é fuego) e dei uma verbinha que deve dar pra alimentar um cãozinho por 01 mês. Mas, gentem! Quem gosta de animais, aparece lá no Gasômetro (vou passar mais info com calma) e ajuda esse casal! Os bichinhos tão com fooooome!
E domingo, saímos para almoçar no Iguatemi e acabamos encontrando Ke, Thiago, Ka e Gui por acaso. Depois de enchermos a pança, fomos procurar os patins que o Thiago queria, a calça de goleiro do Hugo e tomar um cafezinho, obviously.
Thiago e Kenia compraram "patinzes" muito show de bola!!! Fomos patinar na Carlos Gomes. Quer dizer, Hugo se afundou no DS (mas deu maior apoio pra Ke), Glau foi correr, eu patinei com meu patins quebrado (preciso de um novo urgeeeeente!) e Thiago patinou todo garotão. Não sem antes quase se estabacar todo na via dos veículos, colocando todos nós com o coração na mão!!!
Foi mooooito divertidow!!!! Eu recomendo! Se tudo der certo, sexta que vem tem mais!
Fuio!
P.S: Já contei que acho que vou largar a capoeira pra particar corrida também?
sábado, 25 de abril de 2009
Nova Gramática
Gentem, eu num "sabio" que a reforma da nossa gramática também se aplicava ao plural das palavras. Parece que sim...
Se é assim, eu já falava corretamente há "moito" tempo. Sempre falei "pões" (pão), "sanduicheses" (sanduíche-iche-iche); mas estava equivocada ao achar que o plural de mão era "mões". Pelo texto, o "correto" é "mães". Então, acho que o plural de "mãe" é que é "mões"! Afe, tendeu???
Fuio!
P.S: Obviously, que a D.Menina se confundiu na escrita. Todo mundo dá essas ratadas de vez em quando. Escrever faz como "fas", despensa (de mantimesntos) como "dispensa", descanso como "descanço" e por aí vai. Aliás, quando você vê, já foi. :-(
P.S2: Aiiin, deu vontade de comer um kebab... num podtche!
terça-feira, 21 de abril de 2009
Feriado de Tiradentes
Oin!!!!
Eu disse que esse feriado prometia, né? Então, vieram nos visitar o Lu, Daniel e Luana!!! Gentem, pensem num fim de semana show de bola tudo de bom!!!!
Primeiro fomos a Cambará visitar o Cânion irmão da Kenia, ligou? Ligou? Noooosssa, que paisagem bonita!
E olhem que perigo duplo: o Daniel se arriscando na beira do precipício pra tirar " A Foto" e a Ka sem medo de bater um vento mais forte que levasse ela voando dali. Ô povo sem juízo, viu?!
Mas a paisagem é linda, né?
E foi o que deu pra fazer no sábado. Chegamos em POA por volta das 20:00h, falidos e fomos brincar de brasa (cada um em sua casa)!
No domingo a galera toda veio pro nosso apê jogar Wii e comer a "Picanha Pervertida", "Peixe Assanhado" e o "Rocambole" do Hugo.
A tarde foi mega divertida. Tem coisas que dinheiro nenhum paga pra você. Exemplo: ver o Lu se matando de requebrar no Wii Fit, ou, ver a Ka subir na balança enquanto o bonequinho dela quase desmaia de tanta fraqueza...ah, mas o melhor mesmo foi ver a Ka requebrar também. Nem vestígio do tal ossinho das orientais que não deixam elas dançaram direito. Na verdade, ela ficou em terceiro lugar no ranking do rebolado. O primeiro -pasmem- ficou com o Hugo. O Gui requebrando também foi uma graça, ele perdeu pro Hugo por uma rebolada como observou sabiamente o Lu. Thiago também mandou bem no rebolado. Aliás, os meninos nos "omilharam", com exceção da Ka que deu show...Kenia se saiu uma menina bastante equilibrada até. Mas ruim de rebolado como os outros. Luana e Paranhos arrasaram e não levamos em conta a colocação deles porque eles são viciados. A disputa pela segunda divisão ficou entre mim e o Lu messs, não sei qual de nós dois se saiu "peor" hahahahahahahaha... ai como minha barriga se exercitou nesse dia.
À noite eu ainda tentei "omilhar" o Lu no tênis mas "se lasquei". Saí mais massacrada do que uma formiguinha pisoteada por um elefante. Cuén...
Na segunda, pra variar, mais videogame. Rayman é moito legal. Não me conformo que ninguém tirou fotinha dos meninos dançando tudo igualzinho. Engraçado mesmo foi na noite anterior o Lu ter se metido a vocalista de uma música da Britney Spears onde a coitadinha parecia uma gaga com soluço!!! Ah...uh...ah..ih..uahhh...uh...uh...hiii...
O saldo de tudo isso (10 horas de jogo, só ontem) foi hoje todo mundo com dor nas "junta". Teve gente até tomando relaxante muscular pra ver se melhorava. A velhice é fuego!!!
Ai, foi muito bom rever os amigos. Deu uma tristezinha ver as pessoas embarcando de volta pra casa, mas é bom saber que tivemos bons momentos. E que teremos muitos mais!!! Uhuhuhuhu!!!!
Fui.
Eu disse que esse feriado prometia, né? Então, vieram nos visitar o Lu, Daniel e Luana!!! Gentem, pensem num fim de semana show de bola tudo de bom!!!!
Primeiro fomos a Cambará visitar o Cânion irmão da Kenia, ligou? Ligou? Noooosssa, que paisagem bonita!
E olhem que perigo duplo: o Daniel se arriscando na beira do precipício pra tirar " A Foto" e a Ka sem medo de bater um vento mais forte que levasse ela voando dali. Ô povo sem juízo, viu?!
Mas a paisagem é linda, né?
E foi o que deu pra fazer no sábado. Chegamos em POA por volta das 20:00h, falidos e fomos brincar de brasa (cada um em sua casa)!
No domingo a galera toda veio pro nosso apê jogar Wii e comer a "Picanha Pervertida", "Peixe Assanhado" e o "Rocambole" do Hugo.
A tarde foi mega divertida. Tem coisas que dinheiro nenhum paga pra você. Exemplo: ver o Lu se matando de requebrar no Wii Fit, ou, ver a Ka subir na balança enquanto o bonequinho dela quase desmaia de tanta fraqueza...ah, mas o melhor mesmo foi ver a Ka requebrar também. Nem vestígio do tal ossinho das orientais que não deixam elas dançaram direito. Na verdade, ela ficou em terceiro lugar no ranking do rebolado. O primeiro -pasmem- ficou com o Hugo. O Gui requebrando também foi uma graça, ele perdeu pro Hugo por uma rebolada como observou sabiamente o Lu. Thiago também mandou bem no rebolado. Aliás, os meninos nos "omilharam", com exceção da Ka que deu show...Kenia se saiu uma menina bastante equilibrada até. Mas ruim de rebolado como os outros. Luana e Paranhos arrasaram e não levamos em conta a colocação deles porque eles são viciados. A disputa pela segunda divisão ficou entre mim e o Lu messs, não sei qual de nós dois se saiu "peor" hahahahahahahaha... ai como minha barriga se exercitou nesse dia.
À noite eu ainda tentei "omilhar" o Lu no tênis mas "se lasquei". Saí mais massacrada do que uma formiguinha pisoteada por um elefante. Cuén...
Na segunda, pra variar, mais videogame. Rayman é moito legal. Não me conformo que ninguém tirou fotinha dos meninos dançando tudo igualzinho. Engraçado mesmo foi na noite anterior o Lu ter se metido a vocalista de uma música da Britney Spears onde a coitadinha parecia uma gaga com soluço!!! Ah...uh...ah..ih..uahhh...uh...uh...hiii...
O saldo de tudo isso (10 horas de jogo, só ontem) foi hoje todo mundo com dor nas "junta". Teve gente até tomando relaxante muscular pra ver se melhorava. A velhice é fuego!!!
Ai, foi muito bom rever os amigos. Deu uma tristezinha ver as pessoas embarcando de volta pra casa, mas é bom saber que tivemos bons momentos. E que teremos muitos mais!!! Uhuhuhuhu!!!!
Fui.
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